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André Fontoura diz que procedimento foi normal e, no Facebook, disse que tudo não passa de "politicagem barata"[/caption]
Uma paciente de São João da Barra usa as redes sociais para manifestar sua indignação por não conseguir uma cirurgia no punho, no início do mês, indicada como de urgência. O vídeo ganha grande visibilidade e outro médico a procura oferecendo ajuda. O médico em questão é o endocrinologista André Luiz Neto Fontoura (PPS), um dos nomes em uma lista de pré-candidatos a vice na chapa que deve ser encabeçada por Carla Machado (PT) na disputa pela Prefeitura. A paciente, então, é levada para o Hospital São José do Havaí, em Itaperuna, e passa por procedimento realizado pelo médico André Tavares. Final feliz? Não! Só o começo da novela.
A filha da paciente usou seu perfil numa rede social para expor a descoberta da mãe que foi sedada para passar por procedimento cirúrgico, mas o mesmo não haveria sido realizado. A filha da paciente falou que a mãe foi enganada e que tudo não passava de “politicagem”. “Tudo isso por voto? Por eleição? #revoltada”, escreveu a filha.
Daí a polêmica ganhou forma: a paciente foi ou não operada. Em longa matéria, a versão online do jornal
Quotidiano (
aqui) traz todos os detalhes do caso. A paciente, acreditando ter passado por procedimento cirúrgico teria ficado com os dedos roxos e resolveu tirar o gesso. Então, teria começado a desconfiar que não houve nenhuma cirurgia. De acordo com o jornal de SJB, “a paciente foi consultada nessa terça-feira (02) pelo Dr. Jamil no Centro de Emergência de São João da Barra que confirmou: ‘Nada foi feito na mão dela. Continua do mesmo jeito de quando vi mês passado’”. A paciente informou que vai processar os médicos.
Em contato com o blog, o médico André Fontoura enviou laudos assinados pelo ortopedista responsável pelo procedimento. Nele, contradizendo a versão da paciente, o ortopedista diz que não houve cirurgia e que ela foi avisada sobre o procedimento. “A paciente foi avisado desde o início que não foi necessário o tratamento cirúrgico, sendo optado pelo tratamento conservador com redução incruenta e gesso. A paciente foi acusada que deveria me procurar com 15 dias no ambulatório para seguir o tratamento. Ficou ciente que qualquer complicação junto ao gesso (caso o gesso pudesse apertar) ela deveria me procurar. Quando a paciente decidiu retirar o gesso por conta própria ela comprometeu todo o tratamento é todo o procedimento foi perdido voltando à estaca zero”, consta no documento assinado por André Tavares.
Após toda essa novela, a Prefeitura ainda vai agendar o procedimento cirúrgico para a paciente.