Bebê de sete meses morre no HFM com suspeita de dengue hemorrágica
Arnaldo Neto 14/01/2016 15:36
[caption id="attachment_4368" align="alignleft" width="256"]Caso foi confirmado pela assessoria do HFM Caso foi confirmado pela assessoria da secretaria de Saúde[/caption] Um bebê de sete meses, menino, da localidade de Goitacazes, em Campos, morreu nesta quinta-feira (14)  no Hospital Ferreira Machado (HFM) com suspeita de dengue hemorrágica. A informação foi confirmada pela secretaria de Saúde, alertando que resultados de exames iniciais foram positivos para dengue. Porém, amostras serão enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro Noel Nutels (Lacen/RJ) para confirmar diagnóstico. O bebê foi internado no HFM no dia 1º de janeiro e morreu nesta quinta, às 7h30. A secretaria de Saúde informou ainda que o serviço de Vigilância em Saúde está acompanhando o caso e familiares do paciente. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vai fazer visita na residência novamente e comunicou que realizou mutirões contra dengue em Goitacazes em 2015. Somente neste ano, 122 casos de dengue já foram confirmados pela secretaria de Saúde de Campos. A título de comparação, em todo mês de janeiro de 2015 foram 28 casos notificados. Na última sexta-feira (8), o secretário Geraldo Venâncio admitiu (aqui) a possibilidade de uma epidemia de dengue em 2016 está cada vez mais concreta. “Quinhentos e quinze casos em dezembro é um número totalmente fora do usual. Esse número grande de casos confirmados nos remete a uma possibilidade cada vez mais concreta de uma epidemia este ano”, disse ele, que falou sobre a importância de combater o mosquito transmissor da doença. Zika e chikungunya –  Campos tem um caso confirmado e 46 suspeitos, sendo 35 gestantes. Já os casos de chikungunya foram três confirmados em Campos (importados da região Nordeste) e dois casos suspeitos. Mortes – Ao fechar o boletim epidemiológico de 2015, a secretaria de Estado de Saúde anunciou que Campos teve quatro óbitos por dengue (aqui). O diretor de Vigilância em Saúde de Campos, Charbell Kury, afirmou que a informações discrepantes são naturais, uma vez que os casos ficam em aberto no sistema até março, enquanto as investigações continuam. Campos foi a cidade com o segundo maior número de mortes no estado durante o ano, atrás somente de Resende, com oito casos.

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