A Ilha em Porciúncula Precisa de uma 2ª Ponte Urgente
Nino Bellieny 18/12/2015 17:11
Uma segunda ponte para veículos na Ilha em Porciúncula Por Guilherme Fonseca O Conjunto Habitacional Vereador José Evangelista Monteiro Filho, que está localizado numa ilha fluvial só pode ser acessado por uma passagem de veículos e outra passagem para pedestres. pproc No início de 2005, com as fortes chuvas e as inundações daquele ano, a única passagem aberta para veículos, localizada na Rua Governador Chagas Freitas sofreu fortes abalos e ficou interditada por vários meses, o que obrigou a prefeitura a construir, em caráter de urgência, uma ponte de madeira nas proximidades da passarela que liga o Conjunto Habitacional a rua Vereador Antônio Monteiro dos Santos. Isso permitiu o acesso dos veículos ao bairro de maneira provisória. Depois deste acontecimento dramático para as centenas de famílias que residem nesta região da cidade, percebeu-se o quanto é necessária uma alternativa para o tráfego. Nossa cidade é muito vulnerável às inundações. O Conjunto Habitacional localizado nesta ilha é um dos que mais são afetados nos períodos das cheias do Rio Carangola. Originalmente, o projeto habitacional erguido na ilha tinha aproximadamente 303 moradias. Ao longo dos anos, outras moradias foram construídas e algumas casas ganharam um segundo pavimento, com isso podemos deduzir que a população residente no bairro seja de 1.500 pessoas aproximadamente.   a86b858a-d3b9-40b2-bee9-a9f3e6bc323e 302fdeca-4aa1-4b17-b461-0ab6556604ab Analisando o entorno da ilha, entendemos que a melhor alternativa para que seja construída uma segunda ponte para veículos que permita acesso ao Conjunto Habitacional vem a ser o terreno onde hoje se localiza o antigo Matadouro (fechado) e a Oficina da Prefeitura (ambos em terrenos públicos). Como o Matadouro está fechado e o edifício não será mais utilizado para este fim por impedimentos legais relativos à questão ambiental, a prefeitura poderia dispor da construção para criar o acesso para a nova ponte, conectando a Rua Vereador Antonio Monteiro dos Santos à Rua Leila Daniel de Castro (beira rio da ilha). O desnível dos terrenos também seria amenizado no prolongamento da via. Com relação a Oficina Municipal, esta poderia ser transferida para a quadra coberta localizada no bairro João Francisco Braz, vizinha da Secretaria Municipal de Promoção Social. Ali, não sabemos por qual motivo, foi construída uma quadra ao lado de uma que já existia. A prefeitura desativaria a quadra coberta, adaptando-a para servir como oficina, deixando a outra quadra esportiva a disposição da comunidade, podendo até mesmo construir uma cobertura futuramente, se assim for de interesse da população. Liberando os dois lotes, o do Matadouro e da Oficina, na beira rio, haveria espaço suficiente para que ali fosse implantado esse acesso alternativo para o Conjunto Habitacional da ilha, livrando os seus moradores de um isolamento em casos extremos como inundações. Atualmente, a única ponte de veículos encontra-se parcialmente interditada. Uma segunda ponte será uma solução atemporal, ou seja, servirá à população em tempos de apuros e de normalidade. É bom ressaltar que seria muito importante antes de tudo, que fosse realizado uma consulta à população residente no bairro a respeito desta intervenção. Reconheço que esta intervenção exigirá recursos que ultrapassariam, provavelmente, a capacidade de investimentos da prefeitura, porém, o primeiro passo é tomar a decisão política de querer fazer, em seguida, articular uma consulta popular. Havendo apoio da população, o próximo passo é a elaboração de um bom projeto executivo para captar recursos com o Governo Federal ou Estadual.  
Guilherme Fonseca Cardoso, é Arquiteto Urbanista, bacharel em Direito e especialista em
Gestão Pública.
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