Porto do Açu inicia novo negócio com a atracação de sondas
O Porto do Açu recebeu anteontem, dia 3, a sonda de perfuração semissubmersível de águas profundas ODN Tay IV, que pertence a Odebrecht Óleo e Gás (OOG). A sonda é a primeira a atracar no empreendimento e representa o início de um novo negócio.
A sonda está no cais da Prumo no Terminal 2 (T2), realizando serviços de manutenção e apoio de rotina. O terminal, com até 14,5 metros de profundidade, possui capacidade para atracação de sondas de perfuração sem a remoção dos thrusters, o que possibilita uma atracação segura, eficiente e econômica.
“O Porto do Açu se confirma, cada vez mais, como solução de infraestrutura e logística competitiva para toda a cadeia de Óleo e Gás - especialmente E&P”, comenta Eduardo Parente, CEO da Prumo.
A ODN Tay IV possui sistema de “Posicionamento Dinâmico” (DP - Dynamic Positioning), o que permite a operação em lâmina d’água de até 2.400 metros de profundidade. Ela estava na campanha exploratória da Petrobras em Marlim Leste, na Bacia de Campos.
Super Porto do Açu
A Prumo Logística desenvolve e opera o Porto do Açu. A empresa oferece soluções de infraestrutura para a indústria de óleo e gás, com área para a instalação de unidades de empresas dos setores marítimo e industrial. A Prumo é controlada pelo grupo EIG Global Energy Partners desde 2013.
Localizado em São João da Barra (RJ), o Porto começou a operar em 2014. Com excelência em segurança, serve empresas líderes em seus setores. São 90 km² de área, divididas em dois terminais: o Terminal 1 (T1 – terminal offshore) e o Terminal 2 (T2 – terminal onshore).
O T1 é dedicado a movimentação de minério de ferro e petróleo, com berços construídos em 3 km de cais e profundidade de até 25 metros capaz de receber navios Suezmax e VLCCs. Em operação desde outubro de 2014, já recebeu mais de 50 navios de minério de ferro para a Anglo American. As empresas possuem uma joint venture (chamada de Ferroport), que é formada 50% por cada companhia.
O T2 é um terminal no entorno de um canal para navegação com 6,5 km de extensão, 300 metros de largura e até 14,5 metros de profundidade. A Technip, NOV, InterMoor e Wartsila já estão operando suas unidades no T2. O Terminal Multicargas (T-MULT) iniciou sua operação em julho com a movimentação de bauxita para a Votorantim e o 1º navio deixou o terminal no dia 22 de setembro. A Edison Chouest Offshore (ECO), que está construindo no Porto do Açu a maior base de apoio offshore do mundo, já assinou contrato com a Petrobras para a operação de 6 berços no seu terminal. Além disso, a BP e a Prumo criaram uma joint venture (formada 50% por cada empresa) para a comercialização e abastecimento de combustível marítimo.
As operações empregam atualmente cerca de 10 mil pessoas, sendo 3,5 mil diretamente nas unidades. Quando chegar ao ponto de operação plena, a previsão é a de que o P.A. gere cerca de 40 mil empregos.
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