Atualmente a folha salarial da Prefeitura de Campos gira em torno de R$ 1 bilhão/ano. Para manter áreas essenciais como Saúde e a Educação são necessários, pelo menos, mais R$ 600 milhões.
Ou seja, com a previsão do orçamento para 2016, em torno de R$ 1,6 bilhão, não sobra dinheiro para mais nada. E olha que ainda existem os empréstimos para pagar: R$ 150 milhões da primeira "venda do futuro" e R$ 142 milhões da segunda.
Com esse quadro caótico, falta condições para manter programas sociais como Cheque Cidadão e Passagem Social.
Sendo assim, é hora de fazer cortes. Tudo indica que o primeiro será o subsídio da passagem, como a jornalista Suzy Monteiro postou (aqui).
A ideia é colocar a culpa nos empresários, alegando a falta de documentos. Depois, na hora de cortar outros programas, o líder rosáceo vai usar e abusar da sua criatividade para alegar teorias conspiratórias.
Não seria bem mais simples dizer que o dinheiro acabou, a máquina é pesada e ninguém se preocupou em tornar a cidade menos dependente dos royalties?