Prumo com novo presidente e capital fechado
Arnaldo Neto 09/12/2015 10:54
[caption id="attachment_2285" align="alignleft" width="300"]porto-do-açu Economista explica, em termos menos técnicos, quais as mudanças anunciadas pela Prumo[/caption] A Prumo Logística divulgou nesta semana que tem novo presidente e passará a ser de capital fechado. A intenção é de iniciar uma oferta pública (OPA) de aquisição das ações em circulação no mercado da Prumo Logística, assim como o cancelamento do registro junto à CVM e a saída do segmento de listagem especial do Novo Mercado. Com isso, como explicou o economista Ranulfo Vidigal, a empresa fica “sem obrigatoriedade de disponibilizar informações para o mercado e para o grande público”. Na mudança da direção da Prumo, sai Eduardo Parente, que deixou a empresa, e quem assume interinamente é José Magela Bernardes. Ele é um executivo sênior do acionista controlador, que tem se envolvido diretamente na operação do Porto do Açu. De acordo com Vidigal, deixar de ser uma empresa de capital aberto, com ações negociadas na Bolsa, para tornar-se uma empresa de capital fechado, é uma estratégia que muitas empresas privadas estão tomando diante da crise econômica para ter mais liberdade de agir frente a uma conjuntura nova. — A solução agora é a comunidade sanjoanense se empoderar, tornando-se mais exigente e pedir prestação de contas do andamento do Porto para a sociedade local. Vai exigir mais mobilização e poder de fiscalização local da comunidade — avaliou Ranulfo. Na notificação, o controlador estabelece que o preço máximo oferecido será de R$ 1,15 por ação, pago em reais na data da liquidação financeira da OPA. O montante representa um prêmio de 40% sobre a média ponderada por volume do preço de fechamento das ações da companhia na BM&FBovespa ao longo de um período de 90 dias – com término em 4 de dezembro de 2015 (data do último pregão antes do início da carta). A realização da OPA estará condicionada, entre outros fatores, às aprovações societárias necessárias, ao deferimento do pedido de registro pelos órgãos reguladores e autorreguladores, como a CVM e a BM&FBOVESPA, à aprovação da OPA por determinados credores da Companhia, e a finalização do laudo de avaliação elaborado por um avaliador independente, não sendo possível assegurar, portanto, que qualquer oferta será realizada, os termos relacionados a tal oferta, ou que o cancelamento de registro da Companhia efetivamente ocorrerá. Com informações da assessoria da Prumo.

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