Após "pressão", R$ 2,8 milhões para merenda e merendeiras
Alexandre Bastos 12/11/2015 12:52

Durante a semana a Folha da Manhã mostrou o estado crítico da merenda nas escolas e creches do município.  Ontem, mais uma vez, a Folha recebeu denúncia com foto da merenda oferecida aos alunos de uma unidade escolar municipal. Na tarde de ontem, o jantar oferecido aos alunos do colégio Castelo Branco teria sido canjiquinha com pedaços de frango (aqui).

Na terça-feira (aqui), o blog já havia alertado sobre a "pressão" de uma empresa para receber notas atrasadas e mostrou que uma escola em Santo Eduardo avisou aos pais que a merenda estava suspensa (aqui). Em outubro, caiu nas redes sociais o cardápio para crianças em um dia de 40 graus: aqui.

Nas redes sociais os rosáceos tentaram passar a impressão de que está tudo bem, mostrando fotos de pacotes de biscoito e macarrão, mas nos bastidores os responsáveis pelo cofre se movimentavam para arcar com os pagamentos, providenciando suplementações e anulações, publicadas nas últimas edições do Diário Oficial.

Hoje, o Portal da Transparência informa que o governo Rosinha pagou cerca de R$ 2,8 milhões por refeições e serviços de merendeira. A empresa foi a Denjud Refeições Coletivas, que tem um contrato de R$ 46 milhões com o município. Já a empresa Guelli Comércio e Indústria de Alimentos ainda aguarda pelos pagamentos.

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