Após marcar quatro datas para a concretização da "venda do futuro", sem que a operação se concretizasse, o secretário de Governo Anthony Garotinho (PR) agora lança uma teoria conspiratória.

Neste sábado (07), em sua emissora de rádio, Garotinho disse que "houve pressão política para não liberar os recursos. "Fui muito duro com a presidência da Caixa. Perguntei se havia alguma pressão política e ele deu uma risada, sem dizer nada. Depois, o deputado Marquinho Mendes, de Cabo Frio disse que estava querendo barrar o empréstimo para a cidade dele, ao lado de um deputado que foi do nosso grupo político que se dizia o candidato da família Garotinho. Eles se juntaram com Picciani para criar dificuldades. São pessoas com caráter fraco. Vendilhões do templo, que só pensam em dinheiro, só pensam em se dar bem", disse Garotinho.

Segundo o líder rosáceo, que procurou o ministro Jaques Wagner. "Fui ao ministro e revelei essa união para prejudicar a nossa população. Agora, tudo foi contornado. Graças a Deus descobrimos antes. Temos que agradecer muito a Deus. Mal a gente não paga com o mal, mas sim com o bem. Já saí com a informação e a garantia de que o problema já foi resolvido", afirmou.

Atenção, credores: a nova data marcada para a concretização da operação é "no máximo até o dia 05 de dezembro".

Mas se der alguma coisa errada, os culpados já foram escolhidos.