Estado confirma aumento de casos de microcefalia no Rio de Janeiro
Arnaldo Neto 30/11/2015 18:34
[caption id="attachment_4196" align="alignleft" width="300"]Casos podem estar relacionados ao Zika vírus Casos podem estar relacionados ao Zika vírus[/caption] A Secretaria de Estado de Saúde informa que aumentou o registro de número de casos de bebês com microcefalia. Já foram registrados, até a manhã desta segunda-feira (30), 21 casos da malformação genética em todo o estado, superando a média de 12,8 registrada nos últimos 10 anos. Em 2014, foram registrados 10 casos de microcefalia no RJ. Desde 18 de novembro, quando se tornou obrigatório no estado a notificação de gestantes com manchas vermelhas na pele, já foram notificados 75 casos de grávidas nessa situação. Até o momento, uma teve a confirmação de Zika Vírus, mas ainda não há confirmação se o feto apresenta microcefalia. Os números foram consolidados após cruzamento de dados de informações extraídas de janeiro a novembro do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do relatório do Plano de Resposta de Emergência em Saúde Pública (Resp), todos do ministério da Saúde. Considerando o cenário atual, a Secretaria passará a divulgar boletins epidemiológicos semanais tanto para notificações de microcefalia em bebês, quanto para gestantes que apresentarem manchas vermelhas, além dos casos se grávidas que forem confirmadas com o Zika vírus, sempre às quartas-feiras. Ao longo deste ano, a Secretaria já investiu cerca de R$ 12 milhões em ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Além de centros de hidratação para municípios com surtos ou epidemias de dengue, a campanha 10 Minutos Contra Dengue será convertida na campanha 10 Minutos Salvam Vidas, considerando que o mosquito representa ainda um perigo também por causa da disseminação de doença como a Zika e o Chikungunya. Ao longo deste mês, a Secretaria vai ainda doar carros para reforçar as frotas dos 92 municípios do estado no combate às endemias. Importante salientar que as medidas de controle do vetor, assim como a determinação de notificações obrigatórias, não alteram o manejo clínico da Zika nem da microcefalia. Ou seja, o tratamento dos pacientes continua seguindo o protocolo que já era preconizado anteriormente pelo ministério da Saúde. Fonte: Assessoria

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