Campostur critica e questiona suspensão do contrato em SJB
Arnaldo Neto 28/11/2015 14:49
[caption id="attachment_4162" align="alignleft" width="300"]Nova empresa já atua de forma emergencial Nova empresa já atua de forma emergencial[/caption] Em extensa nota, a empresa Sanjoanense Campostur, que teve o contrato encerrado para o serviço de linhas municipais em São João da Barra, em decreto (aqui) do prefeito Neco (PMDB), criticou a suspensão do serviço e afirmou que ainda estuda as medidas jurídicas que poderão ser tomadas. Confira a nota: “A Empresa de Ônibus Sanjoanense Campostur, vencedora da Concorrência pública 008/2012, referente ao contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros no Município de São João da Barra, informa que tomou conhecimento da suspensão dos seus serviços através de informações extra-oficiais que circulavam pelas redes sociais na noite desta quinta-feira, quando o prefeito do município José Amaro Martins de Souza, supostamente teria entrado no ar em uma rádio local informando a suspensão do contrato com a Sanjoanense Campostur. Apesar do transtorno trazido, já que nas linhas municipais, empregamos cerca de 45 chefes de famílias locais, continuamos a operar os nossos serviços ainda durante a manhã desta sexta-feira, 27, uma vez que não havíamos recebido nenhuma notificação por parte da Prefeitura Municipal de São João da Barra que oficializasse a decisão do prefeito. Cumpre salientar, que enquanto continuávamos a operar as linhas municipais, nossos colaboradores foram pressionados por diversos prepostos da Prefeitura, com ameaças claras que nossos veículos seriam "apreendidos" pelo DETRO, por sermos "clandestinos". Ora, como que a empresa vencedora de um procedimento licitatório pode ser tida como clandestina, face a uma empresa contratada "emergencialmente"?? É importante frisar que, por diversas vezes, a Sanjoanense Campostur solicitou revisão do contrato por meio de ofícios protocolados junto a Sec. Municipal de Transportes. Salientamos que todo processo licitatório foi elaborado em cima de uma estimativa de crescimento populacional levantada pela conceituada equipe de Jaime Lerner, perante ao “boom” populacional que o município estava prestes a receber. Entretanto, diante da crise do “Império Eike” que assolou o andamento das instalações do Complexo Portuário do Açu, os números estimados passaram a ficar cada vez mais longe dos números reais, onde se estimava 113 mil passageiros/mês, quando na verdade alcançávamos uma média de 55 mil passageiros durante os 27 meses em que a Sanjoanense Campostur operou as linhas municipais. Isso é fundamentalmente essencial para manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do contrato, haja vista que qualquer indivíduo sensato sabe que a tarifa é baseada no número de passageiros transportados. A Sanjoanense Campostur foi notificada sobre a interrupção dos seus serviços nas linhas municipais somente na tarde desta sexta-feira, 27. A municipalidade alega contratação emergencial, porém, a empresa LKL já se encontrava devidamente aposta com seus ônibus personalizados desde 24 de julho, quando tiveram imagens dos coletivos publicadas em redes sociais. Estamos perplexos com a situação imposta e estaremos decidindo junto aos nossos advogados quais medidas serão tomadas, especialmente para discutir o prejuízo gigantesco ocasionado pela ausência de revisão do contrato de concessão”.

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