Oitiva dos réus do caso Renato Machado é adiada novamente
Arnaldo Neto 26/11/2015 18:59
[caption id="attachment_4147" align="alignleft" width="300"]Mãe e irmãs do radialista estiveram na frente do Fórum de SJB, para cobrar celeridade no julgamento Mãe e irmãs do radialista estiveram na frente do Fórum de SJB, para cobrar celeridade no julgamento[/caption] A audiência de instrução e julgamento marcada para esta quinta-feira (26), na qual os acusados de assassinar o radialista Renato Machado seriam ouvidos, foi adiada novamente. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a defesa solicitou que fossem ouvidas, antes dos réus, as duas últimas testemunhas, que já estão designadas por Carta Precatória para fevereiro e março de 2016. A Justiça também determinou nova data para oitiva dos acusados, o que acontecerá no dia 14 de abril do próximo ano. Os três acusados de participação do assassinato estiveram no Fórum. Familiares do radialista estiveram em frente ao Fórum, com camisas com a foto de Renato Machado, cobrando que a Justiça possa concluir o julgamento com maior celeridade. Devido à grande repercussão que o caso teve no município. O caso — O radialista Renato Machado foi assassinado e o crime teve grande repercussão na mídia local e nacional, sendo reproduzido ainda no exterior. Renato foi executado na frente da esposa e de uma sobrinha na noite de 08 de janeiro de 2013. Ele foi surpreendido no momento em que eles chegavam de uma festa à sua residência, próximo ao estúdio da rádio comunitária Barra FM, em SJB, da qual Renato era presidente. Baleado, ele ainda foi encaminhado ao Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu. À época, a cobrança era grande pela elucidação do crime. Então delegada titular da 145ª Delegacia de São João da Barra, Madeleine Farias (que voltou para SJB no mês passado) prendeu três suspeitos de envolvimento no crime. O primeiro Gilmar Barreiras Ramos Junior, 32, conhecido como “Cachaça”, foi preso uma semana após o assassinato, suspeito de ser o executor. João Roberto da Silva, o “João Pampinha”, foi preso duas semanas após o homicídio, suspeito de intermediar a execução do radialista. Já o empresário Eloy Barcelos de Almeida Lopes, suspeito de ser o mandante, foi preso no dia 05 de fevereiro do mesmo ano. Os três foram acusados pelo crime e, atualmente, estão em liberdade.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Arnaldo Neto

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS