O tempo é de crise, mas nossos deputados federais não andam lá preocupados com as contas.
Só de janeiro a agosto, os 46 parlamentares do Rio gastaram, juntos, R$ 8,9 milhões da chamada “cota para exercício da atividade parlamentar” — verba que recebem, além dos salários, para gastos do gabinete.
Por enquanto, Francisco Floriano (PR) leva o “troféu gastador”. Em oito meses, o moço desembolsou R$ 290.847 da cota, uma média mensal de R$ 36.355.
Como cada um tem direito a R$ 35.388 por mês, Floriano vem passando dos limites...
Na vice-liderança (de gastos!) está o presidente Eduardo Cunha (PMDB), que usou R$ 269.329 dos seus R$ 424.657 anuais.
Notas à mãoNa prestação de contas de Floriano, uma peculiaridade: não é raro ver notas manuscritas, como comprovantes de gastos.
Até algumas de R$ 10 mil, emitidas por uma empresa de aluguel de carros, de Salvador.
Quesitos
Os deputados podem usar a verba para pagar passagens aéreas, contas de telefone, manutenção do escritório, hospedagem, cursos e até serviços postais...
A coluna escolheu seis quesitos, mas quem quiser pode checar todos no site da Câmara dos Deputados.
Profissão de risco
São poucos os deputados federais do Rio que usam a verba parlamentar para a segurança pessoal. Dos 46, só cinco gastam a mesada da Câmara para bancar serviços de proteção.
O que mais empenha recursos com segurança é Francisco Floriano (PR). Da bancada evangélica, gastou R$ 8 mil por mês, até agosto, para garantir guarda-costas sempre por perto.
Vice
Depois de Floriano, quem mais se preocupa com os riscos de ser deputado é o suplente Walney Rocha (PTB).
O moço já gastou R$ 63.200 para ser protegido.
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