Em sua emissora de rádio, o líder rosáceo afirmou que "até o dia 03 o dinheiro estará na conta" (aqui). Segundo Garotinho, a antecipação de R$ 1,1 bilhão colocaria ordem na casa. “A Prefeitura vai poder recontratar porteiros, auxiliares de serviços gerais, por exemplo. A gente sabe que as escolas não estão sendo limpas como deveriam. Além disso, será possível colocar todas as obras e convênios em dia”, frisou.
Porém, nem todos estão otimistas. Prefeitos da região já sentiram que a coisa não está tão certa como o líder rosáceo anda vendendo.
Em Macaé, por exemplo, o prefeito Dr. Aluízio (PMDB) está trabalhando com outras alternativas e já abriu mão do próprio salário e sugeriu que o vice e os vereadores façam o mesmo. Além disso, o prefeito solicitou junto ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), a inclusão de Macaé no projeto de revisão da Lei 4.533/05, a chamada Lei Rosinha. O texto trata da redução de 19% para 2% na base de cálculo da alíquota do ICMS. O objetivo principal é garantir a redução do imposto para as empresas aqui instaladas, fomentando a economia local. De acordo com o prefeito, o momento requer união de esforços e de apoio à indústria que gera emprego e renda para o município.
De quem é a culpa? - Se a "venda" não se concretizar, os rosáceos vão tentar colocar a culpa na Caixa, no ministro da Fazenda e na oposição. Porém, é bom lembrar que o caos começou em 2014, quando a Prefeitura teve R$ 2,5 bilhões e, mesmo assim, precisou do primeiro empréstimo.