Por que desobstruir a foz em Atafona é mais difícil?
Arnaldo Neto 07/10/2015 15:33
[caption id="attachment_3736" align="alignleft" width="300"]Desobstrução na Barra do Furado foi realizada ontem Desobstrução na Barra do Furado foi realizada ontem[/caption]

A edição desta quarta-feira (7) da Folha da Manhã traz na página 10 (e aqui na Folha Online) uma matéria que mostra a desobstrução do canal de navegação em Barra do Furado, que sofre com formação de bancos de areia que impede a passagem das embarcações de toda região que por lá atracam para escoar a produção pesqueira. A ação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foi articulada pelo vereador campista Nildo Cardoso (PSD). Louvável o fato, mas abre espaço para um questionamento sanjoanense: por que a mesma medida paliativa não pode ser adotada em Atafona?

Como este blog já mostrou diversas vezes (aquiaqui, aqui e aqui ), a principal atividade econômica da praia sanjoanense corre risco de chegar ao fim devido ao mesmo problema que acontece em Barra do Furado. O acúmulo de sedimento arenoso na foz impede a passagem das embarcações. Algumas já encalharam e quase viraram devido a este problema.

É certo que existe um projeto para recuperação da orla e que este contempla a desobstrução da foz. Um mega projeto, com custo alto e que é difícil vislumbrar seu início neste períodos de recessão no qual o país vive e queda na arrecadação dos royalties dos municípios produtores, como é o caso de São João da Barra.

Desde o primeiro encontro para debater o problema, o pedido dos pescadores foi por uma ação paliativa, antes de acontecer o que já acontece hoje, com algumas embarcações de São João da Barra atracando em outros portos por não conseguirem passar pela barra.

É tão difícil conseguir para Atafona o mesmo que o vereador Nildo Cardoso articulou para ocorrer em Barra do Furado? Por quê? São mais perguntas que continuam sem respostas.

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