Sobre "Líderes" inventados
Murilo Dieguez 31/10/2015 18:00
Uma sociedade carente de líderes Novos líderes precisam acontecer. E estes novos líderes não deverão  ser inventados ou   fabricados para atender numa necessidade  pontual,  nem mesmo saciar  um desejo midiático,   e nunca   para atender  unicamente a interesses pessoais ou de  pequenos grupos  distintos.     Líderes são como espadas;  forjados  à fogo,  moldados  pelas circunstancias,   pelo ambiente e suas transformações,   pelas necessidade de se atender as exigências, necessidades ou  demandas por  uma sociedade mais justa.     Servirão  ao crescimento e a evolução de seu grupo, servirão   ao desenvolvimento e a   evolução comunitária.  Novos líderes precisam ser absolutamente plurais ! Os novos Líderes precisarão  ser  surdos aos sussurros dos fomentadores das vaidades  e dos bajuladores de ocasião.    Atentai; pois estes serão os primeiros que se acovardarão e se afastarão ao perceberem uma possibilidade de um  tropeço,  na eminência de uma dificuldade ou de  uma eventual derrota.   Líderes  de verdade tem luz  própria, irradiante e solidária, nunca serão de forma alguma  'sombra', submissa  a uma orientação ou direcionamento de luz exterior.    Não serão benevolentes às  barganhas com as ferramentas  institucionais públicas, sempre vistas como espólio a ser divididos   entre os vencedores das contendas eleitorais.      Líderes de verdade, sempre  estão atentos aos que lhe somam  nas lutas, apoiam nas dificuldades, dão bons conselhos nas dúvidas e,  aqueles que  também  compartilham os   festejos  nas vitórias,  porém estão sempre  alertas  e vigilantes,  para que estes não se embriaguem num  exacerbado orgulho ou em  soberba.   Líderes e lideranças precisam vir com  alicerce, colunas e estrutura, construções  edificadas para   toda uma vida;    líder é o que faz a diferença, estimula a proatividade e  impõe se como vanguarda,  pouco ou nada interessa se tem  15, 30, 50 ou 100 anos.    Precisamos de líderes.  Vivemos um momento absurdamente negativo,  perto do caótico , em diversos  seguimentos de nossa sociedade,  vide a crise econômica,  político e  social  de   Campos  dos Goytacazes  e,  por todo o País. A solução   exige  diplomacia mas,  praticada por  um exército   de líderes e  lideranças;   em  que todos   tenham o mesmo tom na voz  e que pratiquem  o diálogo.      Mudanças são necessárias,  até para que a população recupere a esperança em um futuro melhor e a  crença em seus governantes.  Quem sabe uma transição  harmônica possa ser o caminho?    Talvez;  desde que  aconteça com base em  diálogo,  construído por todos  os seguimentos da sociedade campista,  e  onde já estejam os  novos comandantes do destino desta cidade,  e de nossa gente. Entendemos  que estes novos líderes não serão inventados,  nem  ordenados por faixas de idade, sexo,  cor ou doutrina religiosa,  muito menos  serão  fabricados em série e lançados nas correntes formadoras de opinião, como fazem com  produtos de ocasião.   Longe disto.  Os novos líderes  estão sendo  construídos aos poucos,  minuciosa  e artesanalmente  esculpidos pela obrigação de se fazer diferente do que se vê à volta  e,   muito melhor do  que nos tem sido oferecido por esta gente pequena, venal e mal intencionada que habita o nosso universo político. Armando perfil suaveZé Armando Barreto  

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