Anunciada com estardalhaço, a filiação de Geraldo Pudim ao PMDB subiu no telhado.
Até pouco tempo atrás um dos mais fiéis escudeiros de Anthony Garotinho, Pudim virou as costas ao PR graças à promessa de se candidatar a prefeito em Campos pelo PMDB do arquirrival de seu mentor, o ex-governador Sérgio Cabral.
Acontece que a aprovação da “janela” — período no qual o político poderia trocar de partido sem perder o mandato — tornou-se uma hipótese cada vez mais distante no Congresso.
Assim, caso leve suas trouxas para a legenda governista, Pudim teria que correr o risco de perder a vaga na Assembleia Legislativa. E, se não se eleger prefeito, fica a ver navios.
Clemência
O deputado estava, na última terça-feira (08), em Brasília. Foi pedir uma espécie de habeas corpus preventivo à direção nacional do PR — a promessa de que pode ir para o PMDB sem punições.
Não obteve resposta.
No Rio, o partido quer o fígado do ex-colaborador. Se ele trocar de partido, no dia seguinte o PR entra na Justiça, pedindo o mandato de volta.
Em julho, Pudim afirmou ao blog que deixaria o PR "com ou sem janela". Confira (aqui)