As Rachaduras de Uma Pré-Campanha
Nino Bellieny 29/09/2015 12:21
=================================================================================================================================== download (8) O que acontece quando um grupo de homens e mulheres se une inicialmente com uma ideia em comum, de se conquistar pelo voto popular, uma posição de comando em mãos de outros, seja municipal, estadual ou federal? Costumeiramente, chama-se a isso de Oposição. Personalidades conhecidas, de comprovada competência, jovens impetuosos, idealistas, carismáticos, enfim, de todos os naipes se agrupam. Nas primeiras reuniões, todos se aglutinam fortemente. Há esperanças e palavras de união permanente até o último instante, quando ,então, através de um consenso e/ou pesquisas, um nome será definitivamente escolhido e acatado por todos.   As reuniões aumentam à cada ocasião. O entusiasmo é genuíno, afinal, existe um projeto e um conceito, gente de boa índole envolvida e sonhos de transformar o lugar em que se trabalha, ama, vive e morre-se, em algo melhor para todos. Até que, as linhas começam a se espalhar em direções diferentes. Um líder mais confiante, opta por outra trilha, um outro diverge, mais um não se conforma e o que era um grande grupo, se divide em outros. Se alguém comenta que o grupo original rachou, não é mais o mesmo, é criticado:"Não! Estamos unidos! Fulano não foi porque tinha compromissos!". Do próprio grupo, expressões cujas fontes não podem ser citadas ,( e um jornalista de verdade jamais as citaria sem autorização), afirmam que não há mais um time, mas, vários, em um campeonato em que, cada equipe vai jogar por si e pronto. Um diz que cansou de muita conversa e pouco conteúdo. Outro, quer as coisas do jeito dele e não do grupo. Os mais jovens se exaltam, os mais maduros, ponderam. Isso, senhores e senhoras, é Democracia. E ainda não inventaram sistema melhor. No entanto, quais as lições do desmembramento original, das reuniões paralelas?   Já não é mais O Grupo. A intenção de unir-se para fortalecer-se, perde para a velha máxima dos imperadores: dividir para reinar. E quem está no Poder, agradece a divisão. Isso pode não significar nada. Eleições são decididas no dia, até a última hora do drama que cada uma é, no entanto, quando o BNB-Blog Nino Bellieny  afirmou que em uma certa cidade não muito longe daqui, a Oposição teria rachado, o que não faltou foram pedras lançadas. Espera-se agora, que, com um bom cimento, muita disposição e trabalho, sejam usadas na reconstrução de um ideal que no início empolgou a tantos. E que se lembre: a afirmação feita, não partiu do jornalista, mas, dos próprios frequentadores das reuniões. Insatisfeitos com os rumos, todavia, as reuniões vão e devem continuar, mas, se os originais da empreitada já não são os mesmos, não existe mais uma oposição e sim, oposições. Não um grupo, mas, os grupos. E todos com o fundamental direito de lutarem por seus propósitos e objetivos. Enquanto isso, na dela, a Situação vai esperando a hora certa de lançar o nome certo. O que todos nós, realmente queremos, é que, onde quer que seja esse município desejoso de progresso, que vença o mais preparado, mais apto a liderar um conjunto de transformações obrigatórias e imprescindíveis. Lado A ou Lado B, a cidade precisa de todas as letras, de todos os números. É por isso que nós torcemos: por um lugar cada vez melhor. Rachado não pode ficar é o município.

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