Pelo WhatsApp, Pezão, Paes e Cabral se solidarizam com Eduardo Cunha
Alexandre Bastos 22/07/2015 22:51

cunha

Os principais caciques do PMDB do Rio enviaram mensagens através do WhatsApp ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quarta-feira (22), prestando solidariedade pelas denúncias de que teria recebido US$ 5 milhões em propina, segundo delação premiada feita pelo empresário Júlio Camargo.

Nas mensagens, que foram enviadas pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PDMB), e pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), os peemedebistas atribuem a “fofocas” informações de que estariam criticando internamente o rompimento de Cunha com a presidente Dilma Rousseff. Os torpedos foram encaminhados pelo presidente da Câmara a todos os deputados do PMDB, num grupo privado do WhatsApp e que o GLOBO teve acesso. “Amigo Eduardo, lute pela sua honra como estou lutando pela minha e sei o que você está passando. Em nenhum momento questiono sua atuação na Câmara, não estou aí para conhecer a temperatura da casa, só defendo a ajuda ao País por atravessarmos esse momento difícil que eu sei que você também está preocupado. Não participei em nenhum momento de reunião de líderes do PMDB para tirar uma posição contra você. Um grande abraço”, diz mensagem de texto enviada por Pezão e redistribuída por Cunha.

Antes, Paes havia escrito ao peemedebista. Na sua mensagem, Paes diz que fofoca é a arma dos fracos: “Querido presidente, nessas horas de desafios a fofoca é a arma dos fracos. Não há por parte de seus companheiros aqui qualquer tipo de ação tolhedora de sua conduta na defesa de sua honra e dignidade. Grande abraço Eduardo Paes. Em tempo: as notas plantadas também não me incluem", escreveu o prefeito a Cunha.

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) também enviou uma mensagem em solidariedade e negando que esteja envolvido em conversas com críticas ao presidente da Câmara. “Quero te dizer que não troquei uma palavra sobre você com ninguém”, diz um trecho da mensagem enviada.

Fonte: O Globo 

Os caciques do PMDB se referiam a uma nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim no site da revista Veja. Segundo Jardim, os caciques estariam "fritando" Cunha: aqui 

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