Empresário do MPE presta esclarecimentos e é liberado na Lava Jato
Arnaldo Neto 28/07/2015 12:55
[caption id="attachment_3200" align="alignleft" width="300"]Segundo PF e MP, sócio e diretor do Grupo MPE teria participado de reunião para acerto de pagamento de propina a agentes políticos Segundo PF e MP, sócio e diretor do Grupo MPE teria participado de reunião para acerto de pagamento de propina a agentes políticos[/caption] “A EBE participa do Consórcio Angramon e está colaborando com as informações solicitadas pela Polícia Federal, embora não haja nenhuma acusação diretamente contra a EBE. Hoje, dia 28, o Presidente do Conselho de Administração do Grupo MPE, Renato Ribeiro, da qual a EBE faz parte, prestou depoimento na condição de testemunha na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro, sendo liberado logo depois”, informou o Grupo MPE ao blog do Fausto Macedo (aqui), no Estadão, sobre um dos mandados de condução coercitivam conforme informou a Folha de S. Paulo (aqui) da 16ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Radioatividade, deflagrada (aqui) na manhã desta terça-feira (28). De acordo com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público, empresários teriam participado de reunião em que teria sido acertado o pagamento de propina a agentes políticos. Ainda nesta terça, no Rio de Janeiro, cinco andares da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, foram lacrados pela PF. Othon Luiz Pinheiro da Silva — diretor-presidente afastado da estatal — foi preso. Outro detido também no Rio é Flavio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez. Segundo a PF, o foco das investigações são contratos firmados por empresas já mencionadas na Lava-Jato. Dentre outros fatos investigados, são objeto de apuração a formação de cartel e o prévio ajustamento de licitações nas obras de Angra 3, além do pagamento indevido de vantagens financeiras a empregados da estatal. Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde permanecerão à disposição da Justiça Federal. Foram alvos da operação diretores de empresas com contratos com a Eletronuclear, como é o caso da MPE, de Renato Ribeiro Abreu. Além dele, constam na lista Petronio Braz Junior, da Galvão Engenharia; Fabio Andreani Gandolfo, da Odebrecht; e Flavio David Barra, da Andrade Gutierrez, que foi preso. Todos teriam participado de reunião em que teria sido acertado o pagamento de propina a agentes políticos, de acordo com a PF e o Ministério Público. O presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi preso em sua casa, em Niterói, no Rio de Janeiro. Completam a lista de investigados Maria Célia Barbosa da Silva, e as sócias, no papel, da empresa Aratec Engenharia Consultoria & Representações: Ana Cristina da Silvia Toniolo e Ana Luiza Barbosa da Silva Bolognani. A Aratec tem sede em Barueri, no interior de São Paulo. Em Campos — O Grupo MPE, em uma gestão integrada com a Coagro, reabriu a Usina Sapucaia no segundo semestre deste ano. Fonte: O Globo, Estadão e Folha de S. Paulo Atualização às 17h40 — Para inclusão da nota da MPE.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Arnaldo Neto

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS