Alunos do IFF de SJB realizam novo protesto
Arnaldo Neto 14/07/2015 09:28
[caption id="attachment_3032" align="alignleft" width="300"]Caminhada teve início na BR 356, em frente ao IFF, e segue até a Prefeitura de SJB Caminhada teve início na BR 356, em frente ao IFF, e segue até a Prefeitura de SJB[/caption] Alunos, pais e funcionários do Instituto Federal Fluminense (IFF) de São João da Barra realizam um ato na manhã desta terça-feira (14) para pedir intervenções que aumentem a segurança no trecho da BR 356, onde a unidade de ensino está localizada. Na sexta-feira passada (aqui), após a morte da jovem Fernanda Meirelles, de 16 anos, na noite de quinta-feira (9) em um acidente (aqui) envolvendo carro e moto na saída da instituição, um protesto foi feito em frente à Prefeitura. Além do protesto, o ato homenageia Fernanda, com a recitação de poemas de sua autoria em sete paradas, entre o IFF e a área central da cidade, sendo encerrado em frente ao Colégio Cenecista São João Batista, onde Fernanda também estudou. O protesto teve início por volta das 7h30, com concentração no IFF e cerca de duas horas depois chegou ao Centro da cidade. Os alunos reivindicam melhor sinalização no trecho da BR, além da instalação de redutores de velocidade. Ontem,  o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fábio Moulin, afirmou (aqui) que serão colocados quebra-molas e sinalização de redução de velocidade na BR. Inicialmente, o protesto iria até à Prefeitura, mas teve o trajeto alterado. De acordo com o analista de sistema Valdeir de Souza Julio, que faz parte do grupo que organizou a manifestação, a mudança no trajeto foi para tirar o cunho político do ato, que teve como principais objetivos homenagear a Fernanda e reivindicar as intervenções que os alunos e funcionários da instituição julgam necessárias para a rodovia. “Poderia parecer um ato mais político do que em memória a Fernanda e em prol de nossa necessidade. Não estamos aqui nem pelo partido de oposição nem pelo que está atualmente no governo. Para descaracterizar esse cunho político, a gente preferiu fazer um outro percurso e finalizou exatamente no colégio onde ela estudou”, afirmou. Em homenagem a Fernanda, a pedagoga Alessandra Rocha leu uma poesia de autoria da estudante: “Pra onde foi? Aonde é que está aquele sentimentalismo? A doce A meiga menina? Aonde foi parar... A morte veio antes mesmo do amanhecer, não precisou muito para ir óbito todo amor... Apenas um ser humano, apenas ele Apenas aquele, que se dizia amor!” Mais informações na edição desta quarta-feira (15) na Folha da Manhã.

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