Principal atividade econômica de Atafona, pesca tem risco de acabar
Arnaldo Neto 09/07/2015 12:18
[caption id="attachment_2988" align="alignleft" width="300"]Encontro entre pescadores e representantes do poder público aconteceu no Pontal Encontro entre pescadores e representantes do poder público aconteceu no Pontal[/caption] A principal atividade econômica de Atafona, a pesca, está sob risco. Com o rio Paraíba perdendo força e o mar avançando, a geografia do Pontal tem se modificado e hoje já não permite que barcos pesqueiros passem pela barra — acesso ao mar — com facilidade. Por esse motivo, estiveram reunidos na foz do Paraíba na manhã desta quinta-feira (9) cerca de 50 pescadores e representantes do poder público municipal para tentar uma solução imediata. Alguns barcos de maior porte já não conseguem sair para alto mar. A exigência dos pescadores seria a dragagem do local, aprofundando o canal de navegação. Uma das soluções viáveis seria a utilização de navios como os que são utilizados no Porto do Açu. As secretarias de Pesca, de Meio Ambiente e de Obras, representadas pelos seus secretários, presentes no encontro, se comprometeram na elaboração de um projeto, além de buscar apoio com todas as esferas do poder público e com empresas do Porto do Açu, para buscar recurso. [caption id="attachment_2989" align="alignright" width="300"]Barcos de maior porte já estão parados Barcos de maior porte já estão parados[/caption] De concreto, pescadores e a Defesa Civil do município começam já nesta quinta-feira, à tarde, uma espécie de batimetria, para que as secretarias envolvidas no processo possam iniciar um projeto. O encontro entre pescadores e representantes do poder público foi articulado pela vereadora Sônia Pereira (PT), que também esteve no local. Além de iniciar os estudos e projetos, os secretários vão tentar agendar uma reunião com a Prumo e outras empresas do Porto do Açu em busca de apoio para solucionar problema, como forma de projeto social ou de compensação. A pesca é a principal atividade econômica de Atafona. O reflexo da impossibilidade da classe pesqueira desenvolver seu trabalho reflete imediatamente no comércio local. Mais informações na edição desta sexta-feira (10) da Folha da Manhã.

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