Kaká e Franquis rebatem sobre envolvimento em suposta “trama” da Machadada
Arnaldo Neto 01/07/2015 11:48
[caption id="attachment_2893" align="alignleft" width="300"]Vereadores apresentaram posicionamento sobre a Machadada Vereadores apresentaram posicionamento sobre a Machadada[/caption] Citados pela ex-prefeita carla Machado (PT) como envolvidos (aqui) em uma suposta “trama” revelada por Jakson Meireles (aqui) para produzir provas para Operação Machadada, os vereadores Franquis Areas (PR) e Kaká (PT do B) estiveram na manhã desta quarta-feira (1º) na Rádio Barra FM para rebater as informações e apresentar suas versões sobre o fato. Ambos foram enfáticos ao declarar que Carla cooptou Jakson para mudar seu depoimento e que eles não têm envolvimento com as gravações utilizadas na Machadada. Kaká ainda falou sobre sua ida à Polícia Federal na tarde desta terça-feira (30) para esclarecimentos sobre uma investigação e defendeu a lisura do delegado Paulo Cassiano no caso. Nas declarações desta terça-feira, Franquis foi citado como quem teria entregue R$ 60 mil a Jakson para “induzir” candidatos do então grupo governista a cair no erro. O vereador do PR negou envolvimento no caso e saiu em defesa de partidários também citados, como o ex-prefeito de São João da Barra Betinho Dauaire e o ex-deputado federal Anthony Garotinho. “Nunca gravei ninguém e não estou envolvido nisso”, reiterou Franquis. Kaká também negou qualquer envolvimento na produção de provas na Operação Machadada. No entanto, o vereador diz que as provas são claras de que Carla buscou candidatos de seu grupo político com o intuito de prejudicar sua candidatura e de outros candidatos da oposição. Kaká também falou que a a ex-prefeita tentou por diversas vezes levá-lo para o seu grupo político, mas que não o fez por não concordar com a forma "criminosa" que ela age. O vereador defendeu as investigações da Polícia Federal. Ambos lamentaram o fato de Jakson mudar o seu depoimento, uma vez que ele já havia declarado a versão anterior por duas vezes. Franquis afirmou que Jakson foi cooptado para mudar sua versão. Vereador na Polícia Federal — Kaká relatou que a intimação da Polícia Federal no caso ao qual ele foi prestar esclarecimentos teria sido desviada para um veículo de comunicação antes mesmo de ele ter conhecimento. Uma sindicância foi aberta na Câmara para saber como isso chegou a um portal. Segundo Kaká, seu depoimento à PF seria por um processo montado pela ex-prefeita Carla, que teria arquitetado uma história na qual ele estaria comprando votos na Chatuba na noite que antecedeu o pleito de 2012, tendo apoio de três policiais militares fardados e com uma viatura. “Não tenho dúvidas que essa investigação será arquivada. Isso só pode ter acontecido na cabeça insana da ex-prefeita. toda vez que a senhora (Carla) vier com uma mentira, eu virei com a verdade”, afirmou Kaká.

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