Um café...
bethlandim 31/07/2015 21:53

Um professor, durante a sua aula de filosofia, sem dizer uma palavra, pega um frasco de maionese vazio e enche com bolas de ping pong. A seguir, perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam, sim. Então, o professor pega uma porção de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de ping pong. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim. Então... o professor pegou uma porção de areia e colocou dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e, uma vez mais, o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unanimidade, "Sim!".

Em seguida, o professor acrescentou duas xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre os grãos de areia. Os estudantes, nesta ocasião começaram a rir, mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes: “Quero que se dêem conta que este frasco representa a vida.”

As bolas de ping pong são as coisas importantes: como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE. São coisas, que mesmo se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias. As pedrinhas são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o demais... as pequenas coisas. “Se puséssemos a areia no frasco primeiro, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de ping pong. O mesmo acontece com a vida”. Quando as coisas na vida parecem demasiadas, quando 24 horas por dia não são suficientes... Lembre-se do frasco de maionese e do café. 

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes. Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua felicidade. Brinque ensinando os seus filhos, arranje tempo para ir ao médico, namore e vá com seu namorado ou com sua namorada, com seu marido ou com sua esposa jantar fora, tomar um banho de mar, mesmo que esteja chovendo, um banho de chuva é delicioso... andar descalço na areia ou na relva... Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos, pratique o seu esporte ou hobbie favorito. No esporte nos sentimos energizados... vale andar a cavalo, a pé, ou de bicicleta, sentindo o vento que acaricia o rosto e o gosto da liberdade que enche nossa alma de cor... isto é colorir a vida como colorir papel... “É um vento que passa e que leva, raia o brilho de cor amarela, planta o pé no chão. É o amor dando volta na terra, arco íris de luz aquarela, banda coração. Vamos ver o pôr do sol me dê a mão. Uma estrela só não é constelação. Sem destino vamos juntos passear feito nuvens no céu, derramar a tinta colorir papel... E amanhecer nós dois, perfume, bem me quer, tem biscoito, queijo, bolo, leite no café.”

Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro... Ocupe-se sempre das bolas de ping pong, em  1º lugar, porque representam as coisas que realmente importam na sua vida. Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia... Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café. O professor sorriu e disse: “... o café é só para demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um cafezinho com um amigo.”. E como é bom sentar com um amigo para um café... rir do nada... relembrar os tempos de escola, os verões da adolescência... as gafes da vida... quem realmente somos!

É interessante que quando nos largamos nas conversas, sem hora nem relógio no pulso, sentimos a vida pulsar vibrantemente, como se fossemos donos do tempo... sempre é bom fazer uma “faxina na alma”, às vezes guardamos muitos “cacos” e estes não servem para nada, a não ser para nos machucar... o bom mesmo é levantar a poeira, de coração aberto, pois a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Deixo então para você estas linhas de Fernando Pessoa... neste gostoso sábado.

Paisagem da mola

 “Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que me fez sofrer e sorrir, abraçar, sem mágoa. Quero sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.”

Com afeto,

Beth Landim

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