O clássico entre Americano e Goytacaz foi de casa cheia. Todos os 5.000 ingressos colocados à venda foram comercializados. Destes, 4.000 foram de inteira, a R$ 20,00, e 1.000 foram de meia entrada, a R$ 10,00, proporcionando uma renda de R$ 90.000,00.

As despesas totais foram de R$ 39.877,06 (confira abaixo os detalhes), incluídos os gastos com a Ferj, ambulância, segurança, banheiros químicos, equipe médica, etc... O clássico gerou um belo resultado, dando lucro de R$ 50.122,94.

Desde que houve o acordo entre Americano e Goytacaz para compartilharem o estádio, ainda na gestão do então presidente Márcio Rocha e contando com a decisiva intervenção do secretário de governo Anthony Garotinho, ficou definido que 35% das despesas de água, luz e manutenção do estádio ficariam a cargo do clube alvinegro.

O acordo vem sendo cumprido religiosamente em dia. Quando houve a renúncia de Márcio Rocha à presidência do Goytacaz, com o retorno de Robson Barreto ao comando do clube, o presidente do Americano, Luciano Vianna, em novas tratativas, propôs que os clubes dividissem a renda do clássico, independentemente do acordo já alinhavado sobre os gastos com o custeio e manutenção do Aryzão.

Como o mando de campo era do Americano, o normal seria que 100% do resultado fosse para o clube. Com o acordo, dos R$ 50 mil de lucro do jogo, R$ 25 mil irão para os cofres da cada clube. A cessão faz parte de um novo modelo de gestão que Luciano Vianna vem buscando implantar no esporte campista, com o objetivo fortalecer os clubes e o futebol da cidade.