Terceirizados paralisam atividades
26/05/2015 10:05
Carolina Barbosa
Fotos: Carolina Barbosa e Genilson Pessanha

Funcionários terceirizados da empresa Centro Brasileiro de Ações Sociais para a Cidadania (Cebrac) , que trabalham nas vilas olímpicas Amaro Silveira, localizada no parque Santa Clara e Valdir Pereira, no parque Guarus, paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira (26). Segundo eles, o motivo seria o atraso no pagamento de salários. Eles informaram que os trabalhadores estariam sem receber há dois meses.
 
Segundo os funcionários, em cada uma das vilas tem cerca de 30 funcionários, entre eles, vigias e professores. “Estamos há dois meses sem receber. O último salário que recebemos foi no mês de março”, disse um funcionário, da Vila Olímpica Amaro Silveira, que terá a identidade preservada.
 
Os funcionários alegaram também transtornos. “Tem gente passando necessidade. Temos conta para pagar. Tem que pedir dinheiro emprestado. É complicado”, disse o funcionário.
Na Vila Olímpica Valdir Pereira, os funcionários disseram que a situação não era diferente. “Está complicado trabalhar na incerteza. Contas atrasadas” comentou um terceirizado que não quis se identificar.
 
Os trabalhadores informaram que só iriam retornar às atividades após receberem os salários atrasados.
 
A auxiliar de escritório Adriane Silva, de 46 anos, foi deixar seu filho na unidade, mas foi surpreendida. “Não estava sabendo. Fico triste. Meu filho quando não vem fica triste também. É um benefício do bairro”, lamentou.
 
Em nota enviada pela assessoria da Prefeitura, “o presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Pampa, diz que as Vilas Olímpicas estão em atividade normal com seus funcionários e usuários e que a prefeitura cumpre os ritos administrativos para pagamento dos serviços, que está dentro do prazo contratual”.
 
A equipe de reportagem da Folha da Manhã tentou contato por telefone e e-mail com a empresa na manhã desta terça, sem êxito.

 

 

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