O fim da reeleição
Christiano 28/05/2015 21:09

A melhor notícia da reforma política, uma das raras boas novas, foi o fim da reeleição, instituída equivocadamente pelo PSDB, no primeiro mandato do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, para que os tucanos se perpetuassem no poder, sabe-se lá a que preço.

A possibilidade de reeleição tornou, na prática, os mandatos com a duração de 8 anos, com um plebiscito no meio para decidir se o governante fica ou não. Desde 1998 para cá, os prefeitos eleitos dos municípios produtores de petróleo da região que recebem royalties sempre se reelegeram no mandato seguinte quando foram candidatos.

É desigual brigar em uma eleição contra um prefeito que tem a máquina municipal sob seu comando por quase 4 anos. O fim da reeleição aumentará as chances da oposição ao governante, facilitará a alternância de poder e diminuirá a chance de municípios e estados se tornarem feudos.

Aprovada ontem pela Câmara, a PEC (proposta de emenda à Constituição) que acaba com a reeleição para cargos no Executivo irá para o Senado, onde deve ser aprovada sem dificuldades.

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    Christiano Abreu Barbosa

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