Justiça quer saber porque Prefeitura, com leitos lotados, pretere a Santa Casa
Christiano 05/05/2015 14:11

A Santa Casa de Misericórdia tem 200 leitos e apesar de estar cadastrada na Central de Regulação do município, não está recebendo pacientes da Prefeitura de Campos, nem para UTI, nem para internação, contrariando promessa feita pela prefeita Rosinha de ajudar a instituição a enfrentar a grave crise que a assolou e que gerou uma intervenção através da justiça.

Em contrapartida os hospitais municipais Geral de Guarus (HGG) e Ferreira Machado (HFM) estão lotados, com pacientes sendo instalados em macas em corredores, como é público e notório, tendo o HGG sido alvo de fiscalização recente do Ministério Público Federal.

Uma audiência pública foi designada para amanhã, às 15h00, no Fórum, pelo juiz Ralph Machado Manhães Jr, responsável pelo processo de intervenção da Santa Casa, que corre na 1ª Vara Cível, para apurar os motivos da instituição ser preterida mesmo com superlotação nos hospitais públicos.

Foram intimados a comparecer à audiência a prefeita Rosinha, o secretário de saúde Dr. Chicão, os diretores do HGG e HFM, os chefes da Central de Regulação, a Defensoria Pública, os Ministérios Público Estadual e Federal e os interventores da Santa Casa.

Os responsáveis pela Prefeitura e seus hospitais terão que explicar porque preferem alojar pacientes em macas nos corredores do HGG e HFM, ao invés de acomoda-los na Santa Casa, podendo incorrer em crime de omissão de socorro, sujeito à prisão.

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    Christiano Abreu Barbosa

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