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CRヤNICA DE DOMINGO
No perodo de elei鋏es, por exemplo, as velhas antipatias e raivas contidas durante quatro anos eclodiam. Irm縊s estranhando irm縊s, filhos renegando pais, e amigos afastando amigos, cada um querendo o seu peda輟 maior de p縊. No prato em que este mesmo p縊 fora comido por muitos, a saliva era cuspida como detergente. Esqueciam-se os favores e as antigas mamadeiras fartas. Indignados clamavam em pra軋 pblica virtual ou real, as mazelas e defeitos daquele, agora no Poder, mas, que n縊 os beneficiava. Esqueciam que, seus pais, irm縊s, avs e tios e principalmente eles, j tinham sido parte de rodzios, que, para serem bons, s se fossem eternos.
Bocas alimentadas durante anos por vnculos municipais familiares, agora babavam o veneno da ingratid縊. Pregavam a anarquia ou algu駑 que ao tomar as r馘eas, lembrasse-se deles, para que, por mais quatro anos, sugassem tetas cansadas e ainda assim, produzindo leite. Criticar, condenar, blasfemar, inventar detalhes escabrosos sobre a vida de todos, passatempos comuns , nesta 駱oca eletiva, tornavam-se realmente o Grande Esporte. Crimes contra a honra, boiando em qualquer conversa de esquina.
N縊 importava as conquistas, os bons feitos, o que significasse crescimento. Dentre estes, os que amavam verdadeiramente a cidade, tentavam seguir o caminho correto e sofriam com a descren軋 e a ira dos considerados 兎spertos, que, se n縊 fosse para encherem o prprio bolso, jamais permaneciam satisfeitos. Mesmo que do C騏 viesse algu駑 e tomasse conta dos destinos daquele t縊 bonito lugar. Ainda assim seria enxovalhado. E de novo crucificado.