De luto, servidores protestam na Câmara
Alexandre Bastos 05/05/2015 18:47
[caption id="attachment_32893" align="aligncenter" width="461"] Facebook/Cláudio Andrade[/caption]

Após uma sessão que durou cerca de uma hora, com poucos temas polêmicos na pauta, a Câmara de Campos foi palco de mais um protesto dos servidores municipais. De preto, com apitos e cartazes, os manifestantes cobraram uma postura mais firme do Legislativo diante da pauta de reivindicações. Os servidores protestaram contra a ausência de reajuste anual dos salários, condicionada à aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCC) e se queixaram contra o corte do vale transporte, o congelamento do valor do vale alimentação e cobraram uma posição sobre o plano de saúde, suspenso após rompimento do contrato entre a Prefeitura e o UH Saúde.

Siprosep também é alvo - Em fevereiro o Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais de Campos (Siprosep) prometeu uma grande manifestação no dia 23 de março. Porém, os representantes do sindicato optou por uma conversa com Garotinho no lugar do protesto (aqui). Depois disso, os representantes do sindicato mudaram o tom e isso não agradou  boa parte dos servidores. Na manifestação de hoje, muitos deles garantiram que não se sentem representados pelo sindicato.

Presidente recebe grupo - Ao notar que o protesto ganhava corpo e já ouvindo o forte barulho dos apitos, o presidente da Câmara, Edson Batista (PTB), encerrou a sessão e solicitou que uma comissão, com dez servidores, fosse escolhida para representar o grupo em uma reunião na sala da presidência. "Vamos ouvir a voz das ruas. Não temos problemas com isso. Mas precisamos que isso seja feito de forma ordeira, com uma comissão escolhida pelos manifestantes", disse.

[caption id="attachment_32900" align="aligncenter" width="448"] Foto: Valmir Oliveira/Folha da Manhã[/caption]

Auxiliadora tentou conversar - A vereadora Auxiliadora Freitas (PHS) chegou a se aproximar do protesto e dialogou com um servidor. "Eu não votei contra os servidores. Ninguém aqui votou", argumentou a parlamentar, que ouviu o seguinte: "Não votou contra os servidores? Então por que estamos nessa situação?". Ao fundo, dezenas de servidores gritavam: "traíra, traíra, traíra".

Casa do povo fechada - Após a entrada de uma comissão, formada por 10 servidores, os manifestantes foram trancados do lado de fora. Apesar dos gritos para que as portas da Casa do Povo fossem abertas, a segurança optou por trancar.

Mais informações sobre o protesto na Folha Online: aqui 

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