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Jurista vai ocupar a vaga que foi de Joaquim Barbosa no STF.[/caption]
O senado Federal aprovou nesta terça-feira (19) a indicação da presidente Dilma Rousseff (PT) do jurista Luiz Edson Fachin para ocupar a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), por 52 votos a favor e 27 contrários. O jurista precisava de pelo menos 41 votos favoráveis à sua indicação, sendo que estavam presentes 79 dos 81 senadores. A aprovação significou uma derrota para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Fachin fica com a vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014.
Antes (
aqui), o plenário tinha imposto mais uma derrota a Dilma, quando não aprovou o nome do embaixador Guilherme Patriota para Organização dos Estados Americanos. Isso que aumentou a expectativa para a análise do nome do jurista para o STF.
Na semana passada, o jurista foi sabatinado pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e teve o nome aprovado por 20 votos a sete.
Desde a indicação, Fachin foi criticado por setores conservadores. No entanto, durante a sabatina, ele afirmou que é contra o aborto e o casamento homossexual e a liberação da maconha.
O nome de Fachin chegou a ser questionado por um parecer técnico eque foi distribuído pelo gabinete do senador Ricardo Ferraço (PMDB), ligado ao presidente da Casa, Renan Calheiros . O documento alega que a o jurista foi de encontro a mudança na Constituição do Paraná de 1989, quando, no ano seguinte, assumiu o cargo de procurador de justiça enquanto atuava como advogado particular.
Com informações do jornal O Globo.