Após pressão de Cunha, votação da reforma política é adiada
Arnaldo Neto 19/05/2015 16:52
[caption id="attachment_961" align="alignleft" width="300"]Presidente da Câmara tenta impor texto do PMDB sobre a reforma. Presidente da Câmara criticou trabalho da comissão especial da reforma política.[/caption] Depois das críticas e da pressão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), a comissão especial da reforma política adiou para a próxima segunda-feira (25) a votação do tema. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19) pelo presidente da comissão, Rodrigo Maia (DEM), e gerou reações dos integrantes da comissão, que estão preocupados com a possibilidade de Cunha inviabilizar a votação no colegiado, levando a proposta diretamente ao plenário. Maia explicou que o adiamento foi combinado com Cunha, que garantiu que os integrantes da comissão terão a segunda-feira à noite e terça-feira para tentar aprovar o relatório. — Nós temos a segunda-feira à noite e a terça-feira para tentar aprovar uma proposta, antes de ela ser levada ao plenário — garantiu Rodrigo Maia. A informação foi confirmada pelo relator da proposta, deputado Marcelo Castro (PMDB), informando que ele e Maia estiveram reunidos nesta manhã com o presidente da Casa e os líderes do PMDB, Leonardo Picciani, e do DEM, Mendonça Filho. — Nós conversamos e acertamos votar na próxima segunda-feira. Meu relatório é a expressão do que pensa a comissão, mas temos que tentar encontrar um texto que permita a viabilização da votação da reforma política — afirmou Castro. O relator disse entender que já respondeu, à altura, às críticas feitas ao relatório por Cunha e que está empenhado em buscar um entendimento para aprovar o texto na comissão. O relatório de Castro prevê a adoção do voto distrital e o financiamento misto das campanhas, permitindo a doação de empresas aos partidos, dois pontos defendidos pelo PMDB. Juntos, PT e PSDB articulam a derrubada do distritão do texto. O PT luta para acabar com a doação feita por empresas. Fonte: O Globo

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