PF indicia envolvidos na 11ª fase da Lava Jato
Arnaldo Neto 11/05/2015 16:34
[caption id="attachment_1773" align="alignleft" width="300"]Procuradoria cita indicação de diretor de marketing como suposta ligação de ex-deputado com esquema de desvios em contratos de publicidade da instituição. Foto: Estadão André Vargas está preso. Foto: Estadão[/caption] A Polícia Federal (PF) informou nesta segunda-feira (11) que encaminhou 30 indiciamentos ao Ministério Público Federal (MPF), após concluir sete inquéritos policiais que apuraram a responsabilidade criminal de ex-parlamentares presos na 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no dia 10 de abril. Nesta etapa, foram presas sete pessoas, dentre elas os ex-deputados André Vargas (sem partido), Pedro Corrêa (PP-PE) e Luiz Argôlo (SDD-BA). A PF não informou os nomes dos indiciados até a atualização desta reportagem. Ainda de acordo com a PF, os inquéritos tinham como objetivo apurar crimes de corrupção, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros. Alguns investigados foram indiciados em mais de um procedimento. Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo foram os seis estados envolvidos nesta ação, que foi batizada de "A Origem". O MPF informou que recebeu os inquéritos, e que o conteúdo será analisado para que se avalie se serão oferecidas denúncias. Não há prazo para análise, conforme o órgão. Caso o MPF denuncie os indiciados, cabe à Justiça Federal apreciar as denúncias. Se aceitar, os acusados passam a ser réus. Foram presos na 11ª fase da Lava Jato: -André Vargas, ex-deputado pelo PT, foi preso em Londrina; - Leon Vargas, irmão de André Vargas, preso em Londrina; - Luiz Argôlo (SDD-BA), ex-deputado, preso em Salvador; - Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, presa em Salvador; - Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado que já cumpre prisão pelo mensalão do PT no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE), em regime semiaberto; - Ivan Mernon da Silva Torres foi preso em Niterói; - Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba, foi preso em Brasília. Destes, os três ex-parlamentares e Ricardo Hoffmann continuam presos na carceragem da PF em Curitiba. G1

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