Dilma não vai se pronunciar na TV no Dia do Trabalho
Arnaldo Neto 27/04/2015 20:52
[caption id="attachment_1008" align="alignleft" width="300"]Oposição aguarda nome de Dilma ser citado para pedir impeachment. Foto: Agência Senado Dilma não falará em cadeia nacional no Dia do Trabalho pela primeira vez desde que assumiu a Presidência da República. Foto: Agência Senado[/caption] O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou nesta segunda-feira (27) que a presidente Dilma Rousseff – pela primeira vez desde que assumiu a Presidência da República, em 2011 – não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV em 1º de maio, Dia do Trabalhador. Embora não seja a justificativa oficial, fica claro que Dilma foge dos panelaços que ocorreram durante seu pronunciamento do Dia Internacional da Mulher, além de evitar críticas que a oposição poderia construir em cima de suas palavras, como ocorreu no ano passado. Dilma se manifestará por meio das redes sociais, informou o ministro, que nesta segunda participou com a presidente da reunião da coordenação política do governo, grupo formado pelos ministros mais próximos e que se reúne semanalmente para avaliar o cenário político e traçar estratégias. — Nós optamos, por meio de uma decisão coletiva, de toda a coordenação política – coletiva e unânime –, que ela (Dilma) deveria valorizar as redes sociais e dialogar com a sociedade brasileira por meio das redes sociais — disse Edinho Silva. De acordo com o ministro, a presidente não precisa, necessariamente, convocar cadeia nacional de rádio e TV para se pronunciar sobre o 1º de Maio. Segundo Edinho Silva, a decisão é uma forma de “valorizar outros modais de comunicação”. — A presidenta vai dialogar com os trabalhadores, com a sociedade brasileira, pelas redes sociais. Em cadeia nacional (de rádio e TV), não. Será um diálogo por meio das redes sociais, porque, primeiro, é uma forma de valorizarmos outros modais de comunicação. Segundo, porque a presidenta não precisa, necessariamente, se manifestar apenas por meio das cadeias nacionais — completou. Com informações do G1.

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