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André Vargas está sendo investigado[/caption]
A Justiça Federal determinou na tarde desta terça-feira (14) que parte dos presos na 11ª fase da Operação Lava Jato fosse solta. Os suspeitos foram detidos em regime temporário, na quinta-feira (9). Diferente da preventiva, a prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco.
Até as 17h50, o juiz federal Sérgio Moro havia determinado a soltura dos suspeitos Ivan Vernon Gomes Torres Júnior, ex-funcionário do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) e Elia Santos da Hora, secretária do ex-deputado federal Luiz Argôlo. Do oito detidos, quatro eram em regime temporário. Além dos que já foram soltos, há também o publicitário Ricardo Hoffmann e o irmão do ex-deputado federal André Vargas (sem partido), Leon Vargas. As decisões sobre a liberdade deles devem ser publicadas ainda nesta terça-feira. O Ministério Público Federal (MPF) pediu que as prisões de Leon e Hoffmann sejam convertidas em preventiva.
Aos que receberam o alvará de soltura, Moro determinou algumas restrições. Os dois estão proibidos de mudar de endereço sem autorização da Justiça, devem comparecer a todos os atos do processo e da investigação e estão proibidos de deixar o país.
Os três políticos envolvidos nas investigações, Vargas, Argôlo e Corrêa receberam ordens de prisão preventiva e estão detidos na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Samuel Nunes
Do G1 PR