Pepe Vargas sai da Secretaria de Relações Institucionais, e Temer fará articulação política
Arnaldo Neto 07/04/2015 19:27
[caption id="attachment_1699" align="alignleft" width="363"]Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption] A presidente Dilma Rousseff conversou na tarde desta terça-feira com o ministro Pepe Vargas e confirmou que irá tirá-lo da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para entregar o cargo a um peemedebista. O vice-presidente Michel Temer exercerá as funções de articulação política com o Congresso. A presidente anunciou a mudança na reunião do conselho político - que reúne presidentes e líderes dos partidos aliados no Congresso. A SRI será extinta e suas atribuições transferidas para a vice-presidência. Em nota oficial, o Palácio do Planalto confirmou a mudança na articulação política. A presidente Dilma Rousseff anunciou que a Secretaria de Relações Institucionais passa a "integrar as competências" do vice-presidente Michel Temer. Dilma agradeceu "o empenho, a lealdade e a competência do ministro Pepe Vargas, que deixa o cargo". Na conversa com Pepe , a presidente informou que a troca para o PMDB era necessária para reorganizar a coordenação política do seu governo e disse "sentir muito" o vazamento da informação antes de qualquer conversa entre os dois. Apesar da demissão, Dilma afirmou ao ministro que confia nele e que em breve eles devem voltar a conversar para definir se ele seguirá no governo em outra área ou se voltará para a Câmara dos Deputados. Pepe ficou incomodado com a atitude da presidente de ter convidado para o seu cargo o peemedebista Eliseu Padilha (Aviação Civil), sem que fosse avisado. Uma pessoa próxima ao ministro contou que, ontem à noite, depois de ter vazado a informação que Dilma havia conversado com Padilha, Pepe telefonou para Edinho Silva (Secom) perguntando se a informação procedia. Padilha decidiu não aceitar o convite da presidente. A ideia de Dilma é dar mais espaço ao principal partido da base aliada, em meio a uma crise política, à necessidade de aprovação no Congresso de um pacote de ajuste fiscal, e a uma perda expressiva de popularidade do governo, acompanhada de forte fogo amigo de integrantes do PMDB.   Fonte: O Globo

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