Doutrina da Pocilga
Murilo Dieguez 02/04/2015 18:57
Murillo Dieguez Os ataques disparados por profissionais do mau jornalismo e oportunistas, tal mosca de padaria, aquela que voa sempre em direção ao recheio novo, contra um dos cidadãos mais sérios , corretos e de moral irretocável que já conheci, Ricardo André Vasconcelos, me faz quase que abdicar de uma promessa que fiz a mim mesmo: não ser  pautado  pela mídia lambe-botas, não entrar no jogo deles, não perder o foco e nem cair na provocação  dessa turma. Trazer a discussão para o campo da intimidação, ameaça e inverdades só interessa a eles. É até compreensível o desespero que vivem. A perspectiva cada dia mais real da perda do poder nessa planície que sempre foi o seu meio de cultura é para deixar, não só eles, mas todos ao redor que mamam nas pródigas tetas, à beira do desespero. Grande jornalista, você incomoda. E como incomoda. E incomoda mais pela sua credibilidade, por ter discípulos que almejam os seus valores. Você é um chato, um incorrigível chato, que levanta o tapete e mostra as porcarias e o fedor que elas provocam. Poderia encerrar o artigo com um argumento definitivo: compare o seu curriculum, a sua história e a sua credibilidade com a dos seus provocadores. Pensando bem, Ricardo, é justamente nessas horas que vale a trajetória, as renúncias, a vida, e mais: a prática, o caráter e a inegociável crença na ética e nos valores morais. Acredite Ricardo, você é essencial à essa causa. Você é um farol. Para terminar, um pedido: não aceite provocação. Lembre-se do ensinamento de um outro mestre do bom jornalismo, Elio Gaspari: A Doutrina da Pocilga. “Se você entra numa pocilga e se mete numa briga com os bichos que estão lá, é certo que vai perdê-la”. Você é você. Você é Ricardo André Vasconcelos!  

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