Durante a sessão desta terça-feira (03) foram aprovados novos projetos enviados pela prefeita Rosinha Garotinho (PR). A maior polêmica ficou por conta de uma proposta que reajusta o Imposto Sobre Serviços (ISS). "Empresas que antes pagavam 1% agora irão pagar 5%. Exemplo: obras de construção civil, reparação conservação e reforma de edifícios, limpeza, conservação e manutenção de vias e outros", explicou o vereador Marcão (PT), ressaltando que "ano passado a prefeita reteve valores do PreviCampos e não repassou no prazo. Ela pagava multa de até 20% pelo atraso. Agora ela reduz a multa para 2%, facilitando a inadimplência dela. Enquanto o contribuinte paga a Prefeitura altas multas: 10% até 30 dias após o vencimento, 20% até 60 dias, 30% até 90 dias e 40% a partir de 90 dias, + 1% ao mês", comentou Marcão.
O vereador Rafael Diniz (PPS) também entrou no debate. "Se atrasaram o repasse quando a multa era de 20%, fico imaginando agora, que ela reduziu para 2%", frisou Diniz.
Em defesa do governo, a vereadora Auxiliadora Freitas (PHS) disse que "a prefeita não gostaria de estar fazendo isso, mas é necessário". "As pessoas gostam de criticar, mas se esquecem que o governo investiu 17% em infraestrutura, enquanto prefeituras da região investem em média 5%. Estamos vivendo um momento diferenciado que requer certas atitudes", disse Auxiliadora.
O vereador Mauro Silva (PT do B) defendeu os projetos enviados pela prefeita e afirmou que "a oposição pinta as informações de acordo com seus interesses". "Não existe essa história de maldade. A prefeita vem fazendo o possível para manter projetos importantes e continuar investindo em nosso município", disse Mauro, que destacou a aprovação, por unanimidade do Programa de Recuperação Fiscal (Refis/Campos 2015). "Com o Refis/Campos 2015 os descontos de juros e multas vão de 20% a 100%. O valor mínimo da parcela será R$ 50,00 para pessoa física e R$ 150,00 para pessoa jurídica, e vai beneficiar contribuintes com dívidas contraídas com o município até 30 de junho de 2014, inscritas ou não na dívida ativa', explicou Mauro, que durante a sessão desta terça-feira foi anunciado como líder do governo na Casa.
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