Pra ser ruim de verdade, tem que ser ruim pra todo mundo
Alexandre Bastos 27/03/2015 23:47

Já ensinava Nicolau Maquiavel: “Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, faça de uma vez só”. 

Nos últimos meses, talvez seguindo a cartilha de Maquiavel, o governo Rosinha Garotinho (PR) conseguiu se desgastar, de uma vez só, com as mais variadas classes. De forma democrática, a prefeita dividiu o seu "pacote de maldades" com todos os campistas. Vamos listar alguns exemplos:

Os servidores municipais não estão nada felizes. Após sonhar com reajuste de 18% e Plano de Cargos e Salários, a classe teve que escolher entre uma coisa ou outra. E olhe lá!

Pais de alunos e professores apontam deficiências e riscos em escolas municipais.

Pacote de Maldades: Reajustes do IPTU e Taxa de Iluminação foram muito acima da inflação. Prefeitura também reajustou tarifas de água e esgoto.

"Remédio Amargo": Projetos enviados pela prefeita e aprovados pela bancada governista cortaram parte das gratificações concedidas aos servidores. De acordo com os governista, trata-se de um "remédio amargo e necessário".

Terceirizados demitidos, após a eleição, não estão nada satisfeitos.

Permissionários do Shopping Popular Michel Haddad apontam prejuízos e cobram promessas do governo.

Pacientes listam problemas estruturais em postos e hospitais.

Carnavalescos vivem indefinição sobre Carnaval fora de época.

Funcionários que recebem por RPA reclamam sobre constantes atrasos.

Empresários sofrem para receber por serviços prestados.

Veículos de comunicação que divulgam a propaganda oficial têm notas atrasadas desde setembro do ano passado.

Cargos de confiança se preparam para a “degola”.

Vereadores rosáceos choramingam pelos cantos.

E agora, para completar, 21 mil famílias vão ficar, este mês, sem o Cheque Cidadão.

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