Manifestações anti-Dilma em 22 estados
Alexandre Bastos 15/03/2015 12:58
[caption id="attachment_31625" align="aligncenter" width="496"] Num dia nublado, as areias de Copacabana praticamente vazias contrastam com as pistas tomadas por manifestantes (Foto: Rodrigo Gorosito/ G1)[/caption] [caption id="attachment_31658" align="aligncenter" width="478"] Avenida Paulista[/caption] [caption id="attachment_31659" align="aligncenter" width="454"] Protesto no Rio[/caption]

Os protestos desde domingo começam a tomar forma em várias cidades do Brasil. Pelo menos 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, se reuniram na altura do Posto 5 na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, para dar início à passeata contra a presidente Dilma Rousseff. Além da presidente, os manifestantes também protestam contra a corrupção e por melhorias na segurança, saúde e educação. A maior parte das pessoas veste verde e amarelo e algumas levam bandeiras do Brasil. Nas ruas do Rio, segundo relatos, apenas uma minoria pede o impeachment da presidente. De acordo com a GloboNews, há protestos em dezesseis Estados e no Distrito Federal.

Em Brasília, a Esplanada dos Ministérios já está ocupada por manifestações contra a corrupção e contra o governo liderado por Dilma. Os manifestantes estão concentrados em dois pontos no início da Esplanda - em frente a Catedral Metropolitana de Brasília e ao Museu da República. O lado sul do Eixo Monumental já está tomado e a saída dos manifestantes em direção ao Congresso Nacional é aguardada para qualquer momento. A maioria dos presentes veste camisas nas cores da bandeira do Brasil ou com frases contra o governo e a corrupção. Há ainda muitas bandeiras nacionais, cartazes com pedido de impeachment e carros de som. O trânsito já começa a ficar complicado na região central da cidade, com congestionamentos no Eixo Monumental antes da chegada na Esplanda.

Belo Horizonte - Mais de 12.000 e pessoas, segundo a Polícia Militar, ocupam a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (MG), para protestar contra o governo federal. Assim, como ocorre em outros protestos de hoje, a maioria está vestida com camisetas verde e amarelas e há também apitos e panelas. Há várias crianças, idosos e famílias em volta do coreto da praça. Há um carro de som pelo qual manifestantes dizem que este domingo é o segundo grito de independência do país. "Não vamos pintar a bandeira do país de vermelho", gritavam. Há pouco, cantaram o Hino Nacional. Depois, disseram um coro: "1, 2, 3, 4, 5, mil. Ou para a roubalheira ou paramos o Brasil". Também tocavam as músicas "Vem pra rua", de O Rappa, e "Que país é esse?", da Legião Urbana.

Lula' e 'Dilma' atrás das grades em São Paulo - O Movimento Endireita Brasil, que está próximo ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), colocou pessoas com máscaras de Lula e Dilma atrás de uma "cela" montada num carro de som. Manifestantes gritavam: "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", enquanto tiravam fotos e selfies.
O Movimento Endireita Brasil, que está próximo ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), colocou pessoas com máscaras de Lula e Dilma atrás de uma "cela" montada num carro de som. Manifestantes gritavam: "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", enquanto tiravam fotos e selfies. Mais de 1,5 milhão de pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar (PM), participaram de protestos neste domingo contra a administração da presidente Dilma Rousseff e pelo combate à corrupção. As manifestações acontecem em 22 estados e no Distrito Federal. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantis. Ao todo, pelo menos 1.317 milhão pessoas foram às ruas de acordo com o somatório dos balanços divulgados pela PM. Brasileiros no exterior também se manifestaram contra o governo: em Nova York, cerca de 100 pessoas se reuniram apenas na Union Square; em Paris, 20 pessoas se encontraram na praça da Reine Astrid, a poucos metros da embaixada brasileira. Atualização às 16h25 - Alteração no título e inclusão de informações 
Fontes: Veja, G1 e Globo 

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