SJB: Câmara aprova aumento de 6,4%; oposição diz que mínimo deveria ser 7,7%
Arnaldo Neto 25/03/2015 19:13
[caption id="attachment_1486" align="aligncenter" width="300"]Câmara_hoje Sessão aconteceu nesta quarta-feira[/caption] O aumento do servidor público sanjoanense de 6,41% foi aprovado na Câmara na sessão desta quarta-feira (25). Mas o percentual foi contestado pela oposição. Para o vereador Alex Firme (PMDB), o índice ideal será de 7,70%. A justificativa seria o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O aumento proposto pelo Executivo é de acordo com o IPCA acumulado em 2014 (6,41%). No entanto, como a data base sanjoanense é 1º de março, o oposicionista alerta que deveria ser levado em consideração o acumulado nos últimos 12 meses, até fevereiro, com índice em 7,70%. O economista Alcimar das Chagar Ribeiro afirma que a reposição salarial apenas com a inflação do ano anterior “compromete o poder de compra”. Para Alex, os problemas não seriam apenas com o aumento do servidor. Ex-líder do governo, Firme cobrou a solução de problemas como o caixa previdenciário e plano de saúde do servidor. Alex citou o reajuste nacional e do estado, que foram superiores ao do município. Ele também destacou que nos anos anteriores o governo proporcionou índices superiores ao de outros municípios da região, 12 % em 2013 e 12 no ano passado. “A gente esperava mais, embora saibamos do momento de crise. Não é um reajuste salarial, por que vai gerar perda”, afirmou. O vereador Kaká (PT do B), disse que entende o posicionamento de Alex, que todos os pontos são legítimos, mas com a queda de arrecadação não é possível um reajuste maior. “Sabemos que os servidores merecem mais, mas a queda de arrecadação não permite isso”, disse Kaká. De acordo com o economista Alcimar das Chagas Ribeiro, o governo pode utilizar o índice de inflação do ano passado, mas isso deixaria o servidor sem um reajuste real. Alcimar destaca que esse método é diferente do adotado para o reajuste do mínimo nacional, que considera a inflação mais o crescimento econômico do ano, garantindo além do poder de compra, um ganho real. “O servidor fica sem um reajuste real. Ele está recuperando a inflação de 2014, mas fica desprotegido em 2015. Fica com dificuldade no seu poder de compra”, explicou o economista.

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