Caso Renato Machado: réus serão ouvidos nesta quarta
Arnaldo Neto 24/03/2015 09:35
[caption id="attachment_1381" align="aligncenter" width="390"]Radialista foi assassinado em 2013, em frente à emissora de rádio que presidia Radialista foi assassinado em 2013, em frente à emissora de rádio que presidia[/caption] Os acusados pelo assassinato do radialista Renato Machado, em janeiro de 2013, serão ouvidos pela Justiça nesta quarta-feira (25). A convocação está disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A audiência está marcada para acontecer às 13h30, no Fórum de São João da Barra. Já foram realizadas duas audiências de Instrução e Julgamento, mas os acusados ainda não prestaram depoimento. Testemunhas de defesa e acusação já foram ouvidas, mas outras também irão depor na quarta-feira. Nas primeiras audiências, familiares do radialista estiveram em frente ao Fórum, com camisas com a foto de Renato Machado, cobrando que a Justiça possa concluir o julgamento com maior celeridade. Devido à grande repercussão que o caso teve no município, a Polícia Militar foi acionada para reforçar a segurança em frente ao prédio onde as testemunhas e os acusados irão falar com o juiz. O caso — O assassinato do radialista Renato Machado teve grande repercussão na mídia local e nacional, sendo reproduzido ainda no exterior. Renato foi assassinado na frente da esposa e de uma sobrinha na noite de 08 de janeiro de 2013. Ele foi surpreendido no momento em que eles chegavam de uma festa à sua residência, próximo ao estúdio da rádio comunitária Barra FM, em SJB, da qual Renato era presidente. Baleado, ele ainda foi encaminhado ao Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu. À época, a cobrança era grande pela elucidação do crime. Então delegada titular da 145ª Delegacia de São João da Barra, Madeleine Farias prendeu três suspeitos de envolvimento no crime. O primeiro Gilmar Barreiras Ramos Junior, 32, conhecido como “Cachaça”, foi preso uma semana após o assassinato, suspeito de ser o executor. João Roberto da Silva, o “João Pampinha”, foi preso duas semanas após o homicídio, suspeito de intermediar a execução do radialista. Já o empresário Eloy Barcelos de Almeida Lopes, suspeito de ser o mandante, foi preso no dia 05 de fevereiro do mesmo ano. Os três foram acusados pelo crime e, atualmente, estão em liberdade.

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