PMDB quer impor "corte na carne" do governo federal
Arnaldo Neto 20/03/2015 12:06
[caption id="attachment_811" align="aligncenter" width="300"]Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani apoia redução de ministérios Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani apoia redução de ministérios[/caption] Que a relação entre o PMDB, que preside a Câmara Federal e o Senado, não anda muito boa com o Palácio do Planalto não é novidade para ninguém. A saída do ex-ministro da Educação Cid Gomes, foi cercada de ameaças dos peemedebistas. O líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani, disse que se o ministro ficasse, após ter encarado os deputados uma sessão e reafirmar que tinha uns 400 achacadores na Casa, os peemedebistas deixariam a base de apoio ao governo. Já o presidente do Senado disse que o partido não pode pleitear um ministério, mas deixou claro que cabe a presidente Dilma Rousseff avaliar a importância de um partido no seu governo. Realmente o PMDB pode não querer a Educação, mas que aceitaria outra pasta, não há dúvida. Agora, o partido que reduzir o número de ministérios, de 39 para 20. Picciani afirmou que vai fazer de tudo para acelerar a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), para reduzir o número de pastas. Na visão do parlamentar fluminense, não há como o governo falar em redução de despesas, se não cortar na carne, enxugar a máquina. A defesa da PEC que prevê a redução do número de ministérios de 39 para 20, acontece a despeito do partido ocupar atualmente 6 pastas na Esplanada e sempre reivindicar mais espaço. A proposta está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e, segundo Picciani, o partido irá apoiar sua aprovação na próxima terça-feira (24), quando poderá ser apreciada no colegiado. Vale lembrar: O número de ministérios no país é extenso, pode ser considerado até desnecessário. A Esplanada virou um cabide, moeda de troca para apoio político durante a campanha. No entanto, o PMDB não é nenhum “cordeirinho”. Só propõe a redução agora porque se sentiu excluído.  O partido do vice-presidente Michel Temer ficou com seis ministérios, mas queria espaço em pastas de mais evidência.

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