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Manifestação pró-Dilma no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil[/caption]
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro declarou o número de manifestantes presentes no ato em defesa a tanta coisa, mas que no fim foi em defesa à presidente Dilma Rousseff (PT): 1.500 pessoas. O número é o mesmo que o Sindipetro e o diretório do PT em Campos afirmaram (
aqui) que levaram da cidade para o ato na capital. Realmente Campos esteve em evidência no protesto, uma vez que o jornal
O Globo, durante sua cobertura em tempo real, destacou a presença dos estudantes da UFF/Campos e os representantes do Sindipetro. Pelos cálculos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), responsável pelo movimento de 13 de março, o número de presentes foi 5 mil.
Se o número de manifestantes for o mesmo o indicado pela PM e o informado pelo Sindipetro e PT-Campos também, dá pra constatar que para os campistas a viagem ao Rio foi desnecessária, e o protesto poderia ter acontecido aqui mesmo pela planície.
Se o número de manifestantes for o mesmo o indicado pela PM e o informado pelo Sindipetro e PT-Campos também, teve gente que queria sair da planície e apenas aproveitou a carona para um passeio na tarde de sexta-feira pela cidade maravilhosa.
Se o número de manifestantes for o mesmo o indicado pela CUT e o informado pelo Sindipetro e PT-Campos também, representa que 30% dos manifestantes eram do município. Aí seria a prova de que o Partido dos Trabalhadores e as centrais sindicais campistas estão com mais força de mobilização que as mesmas entidades em todo o estado do Rio de Janeiro.
Depois de tantos “se”, quem se arrisca a escolher um como verdade ou indicar uma nova solução para o “problema” apresentado?