Sofrimento fome e sede e, falta dágua no Brasil todo.
Murilo Dieguez 09/03/2015 06:59
Situação de penúria Na semana passada em Goiás, tivemos a oportunidade de ouvir relatos de gestores públicos , e principalmente dos trabalhadores da agricultura familiar e pescadores de muitas das regiões do Brasil. Algumas situações críticas, já beirando o desespero. Os pedidos da urgência nos atendimentos chegaran aos montes. Ação por Campelo foi exemplo Na oportunidade, pude fazer um breve relato da eficiência das ações que mobilizamos pela REDE RIO pela recuperação do curso do Canal Catáia em parceria com a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana e na do Canal do Vigário, com a parceria da Prefeitura de Campos, ambas na busca da recuperação da Lagoa de Campelo. Mostramos que trabalhando juntos, com diálogo e eficiência a as soluções acontecem. O que mais frisei, foi a condição de se fazer a ação, buscando o afastamento dos interesses em benefícios eleitoreiros; embora a gente saiba que isto acontece naturalmente. Junto a eficiência das ações, ficou a fortaleza do exemplo, da imagem poderosa, do simbolismo do trabalho realizado por muitas mãos, de diferentes seguimentos, na direção de um objetivo único. Ao final fiz uma citação de uma mensagem que recebi faz algum tempo." vamos a luta companheiros fiquem tranquilos que eu consigo fazer tudo; nada sozinho!" Fome e sede rondando as famílias rurais Sem água pra produzir ou pescar a fome ronda e a eminência é falta total de água; é de sede! Já existem medidas sendo tomadas, mas apenas paleativos e nestas a prioridade é garantir o atendimento ao consumo humano. Pedidos de ajuda O principal reclame; a dificuldade e principalomente a demora absurda em se receber as atenções necessárias as situações carências pontuais, solicidadas as suas prefeituras locais. Fomos ouvidos De volta a Campos recebo um informe do Secretário de Agricultura, Eduardo Crespo de que as demandas por mitigações da grande estiagem em nossa região, apresentadas por nossos pescadores artesanais e trabalhadores da agricultura familiar em reuniões mobilizadas pela Rede Rio de territórios da Cidadania da qual sou parte, já estão e serão plenamente atendidas. Entre estas, o atendimento com máquinas e bombas dágua da prefeitura de Campos e a criação de um defeso(garantia de renda mínima) emergencial para garantir o sustento básico das famílias de pescadores e agricultores atingidos pela crise hídrica. Organizados e eficientes Bato palmas aos pescadores e agricultores, todos parte como entes e instituições membros do Território da Cidadania Norte Fluminense, ao CBH BPS, ao INEA, a FIPERJ a FENORTE e todos que sentaram se à mesa pra discutir e entender a urgência da situação e ajustar as soluções; em especial, faço vênias ao secretário Eduardo Crespo e para ser justo, também a prefeita de Campos dos Goytacazes Rosinha Garotinho, que de pronto entenderam a eminência do caos. E como diz nossa gente simples: chegaram juntos ! Muito a caminhar Essa união em prol da sobrevivência do complexo hídrico de Campelo é apenas um primeiro passo nessa tarefa. Não podemos desmobilizar e diminuir as ações, precisamos estender a todos os lugares que precisam de nossa atenção; logo chega o inverno e com ele a estiagem. Vamos em frente companheirada. Muitas léguas a percorrer.. Por Zé Armando Barreto

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