Desde que a Prefeitura de Campos migrou cerca de 8 mil servidores do Plano Ases para o UH Saúde, em maio do ano passado, a falta de prestação serviço vem sendo uma constante. As principais reclamações dos usuários são a falta de credenciamento e a dificuldade para marcar consultas eletivas. No mês passado, de acordo com matéria publicada pela Folha, as duas clínicas que atendiam a emergência e urgência, informaram que os atendimentos estavam suspensos devido à falta de repasse municipal. Na sede do plano, os atendentes sugerem aos servidores, que entrem em contato com o 0800 da empresa.
Cientes de que o plano de Saú-de é um direito garantido por lei municipal, os servidores já não sabem a quem recorrer e têm buscado às redes sociais para desabafar. O blog “Em Tempo”, do jornalista Cilênio Tavares, hospedado na Folha Online, publicou nesta quinta-feira (8), mais uma via crucis de servidores que procuram o plano UH e não são atendidos (aqui).
Neste sábado (10), ao participar do programa "Entrevista Coletiva", na rádio Diário, o deputado federal Anthony Garotinho (PR) atuou como porta voz da prefeita Rosinha (PR) e afirmou que a culpa pelo atraso no repasse não era da Prefeitura de Campos. Segundo Garotinho, o UH Saúde não tinha as certidões necessárias para receber o repasse. "Ontem, quando isso foi regularizado, o pagamento já foi feito. A Prefeitura tinha os recursos", afirmou o deputado.