Pezão toma posse e fala em "corte na própria carne"
Alexandre Bastos 01/01/2015 12:06
[caption id="attachment_30096" align="aligncenter" width="300"] Foto de Silésio Correa[/caption]

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) foi empossado na manhã desta terça-feira (01) como governador reeleito do estado do Rio, ao lado do vice-governador Francisco Dornelles (PP). Após a cerimônia de posse na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), comandada pelo presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB), o governador participou de solenidade comemorativa no Palácio de Guanabara. Na ocasião, o peemedebista fez um agradecimento especial ao ex-governador Sergio Cabral (PMDB) e listou seus novos desafios.  "Temos uma missão que não é fácil, mas vamos manter o ritmo de desenvolvimento dos últimos anos. Para fazer ajustes, tendo em vista a queda do preço do barril de petróleo, podemos cortar na própria carne", disse o governador, que logo depois seguiu para Brasília, onde acompanhou a posse da presidente Dilma Rousseff.

Sobre os cortes, Pezão informou que cada secretário terá que reduzir os gastos de suas respectivas pastas. "Haverá renegociação de contratos em toda administração. Nas outras secretarias, determinarei a diminuição de despesas de custeio, como telefones e aluguel de carros. A meta é gerar uma economia entre 20% e 25%. Já em relação as gratificações, o corte será maior. Mas vamos evitar cortes em pastas como Saúde, Educação e Segurança", informou.

Ao comentar sobre seus planos pata diversificar a economia do estado, Pezão citou o Porto do Açu, em São João da Barra, e o Complexo Logístico Farol/Barra do Furado. "O estado vai estar muito presente, se colocando como parceiro e estimulando esses corredores de desenvolvimento", afirmou.

O governador também anunciou que, para obter mais recursos, quer negociar com os devedores do Estado. "Vou lutar muito pela minha receita. O Estado tem uma dívida ativa hoje que beira os R$ 64 bilhões. Isso não é normal. Estou chamando os maiores devedores e conversando para entender por que vão para o litígio e não recolhem impostos", disse.

Perguntado sobre qual a parte da Petrobrás na dívida, só afirmou ser um "valor significativo", sem detalhar.

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