Hospitais de Campos não são mais "de referência" para municípios do Noroeste
Murilo Dieguez 19/01/2015 12:08
Do site convenios.gov.br
"o município de Campos dos Goytacazes, atende a toda a rede de saúde pública e privada deste e de dezesseis (16) municípios das referidas regiões que fazem parte das regiões Metropolitanas I e II, deste Estado, a saber: Aperibé, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Quissamã, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São José de Ubá, São João da Barra e Varre-Sai. De acordo com o IBGE Censo 2013, publicado no Diário Oficial da União, em 29/08/2013, a população destes municípios corresponde ao total de oitocentos e treze mil e dezoito (813.018) habitantes".
Saúde de Campos é segunda opção Acima, trecho de justificativa que tem sido apresentado em propostas apresentadas pela PMCG_Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, para captação de recursos oriundos da união, para infraestrutura, investimentos e outras aplicações. Sobre os municípios do Noroeste Fluminense, recebemos informações de que muitas das demandas por assistências de alta e média complexidade do SUS, não são encaminhados aos hospitais de referência em Campos. Segundo foi informado; na maioria das situações, mesmo se Campos apresentasse condições, estrutura e equipamentos em condições, hoje seria a segunda opção; "se existir a necessidade de procedimentos de média ou alta, a primeira é opção é Itaperuna. Nos chegou ainda, que municípios do Noroeste não tem encaminhado pacientes, para exames de ressonâncias, tomografias, atenção cardiovascular ou oftalmológica de média e alta complexidade em Campos. O detalhe é que mesmo não acontecendo estes atendimentos, são repassados recursos da PPI, para o FMS/Campos". 'Precisa ser entendido como estariam sendo aplicados e para onde eles são direcionados. Dinheiro da PPI, vai pra outros fins? Uma coisa leva a outra, e à memória recente uma revisita a última sessão da Cânmara Municipal a que eu estive presente, justo a da votação do Orçamento 2015 do município e; então me vem, clara e transparente uma fala em plenário do vereador José Carlos sobre repasses e utilização de recursos federais pela Programação Pactuada Integrada (PPI)*: " estão usando dinheiro da PPI, para outros fins, entre estes, pagar gordas gratificações dos servidores do CCZ"! Isso pode ? Deixo a pergunta ao vereador É legal? Se não é legal, é doloso ao erário, é lesivo a população? Se existir, e se comprovado dolo; é recurso Fundo a Fundo, a estância é federal. Então que ação ou medida, além do discurso na Câmera, o vereador vai imprementar para as necessárias reparações e as devidas responsabilizações e punições? Quase crime hediondo Apenas pra colaborar com a câmara de vereadores e, com o boa e legítima observação da lisura na gestão de recursos públicos, uma sugestão: se for possível; que tal antecipar com uma lei municipal a implementação de uma Lei similar a do projeto de lei do Senador Lobão Filho, a 676/2011, que torna crime hediondo o desvio de recursos da Saúde, Educação e demais verbas públicas. Abaixo nossa colaboração... Clique na imagem para acessar ao texto do Projeto de Lei 676/2011 [caption id="attachment_7619" align="aligncenter" width="748"]Clique na imagem para acessar texto da Lei 676/2011 Clique na imagem para acessar texto da Lei 676/2011[/caption] Por Zé Armando

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