Torcendo e entregando
Christiano 12/12/2014 11:59

Fornecedores da Prefeitura de Campos, a imensa maioria com dinheiro preso e a receber, por causa da má gestão e falta de planejamento do governo Rosinha, envolvido em boa parte do ano com a derrotada campanha de Garotinho ao governo do estado, estão na torcida para que a "venda" dos royalties de R$ 304 milhões saia.

É a única maneira que vêem para receber algum dinheiro ainda em 2014. Nesta hora, todos olham para o próprio umbigo e não convence nem o argumento que a operação custará R$ 54 milhões de "juros" e custo financeiro aos cofres públicos, tirando este dinheiro de investimentos e custeio nos próximos dois anos e entregando para o Banco do Brasil quase o orçamento de 2014 de São Fidélis, de R$ 68 milhões.

Se depender do seu corpo jurídico a prefeita Rosinha terá mais dificuldades do que esperava para "vender" os royalties. Depois da derrota em primeira instância, com a concessão da liminar que suspendeu a "venda" (relembre aqui), o jurídico da prefeita saiu entregando o ouro na defesa, mostrando os "juros" de R$ 54 milhões que o governo escondia.

A defesa da prefeita Rosinha também mostrou e-mails para bancos, entre eles o suíço Credit Suisse, cotando a "venda" dos royalties apenas quatro dias depois da derrota de Garotinho já no 1º turno (relembre aqui), dando voz à oposição, que relaciona a falta de dinheiro na Prefeitura à fracassada campanha ao governo do estado.

Por último, conforme revelou aqui em primeira mão o jornalista Aluysio Abreu Barbosa ontem, no blog Opiniões, a Prefeitura de Campos perdeu o recurso no Tribunal de Justiça no Rio por falta de apresentação de documentos na defesa. A liminar que suspendeu a "venda" dos royalties pode até ainda ser derrubada, mas ela desde já cumpriu importante papel ao esclarecer detalhes reveladores do empréstimo, os quais a subserviente Câmara de Vereadores não se dá nem ao trabalho de descobrir.

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