É hora de dar "socos" ou lutar de forma estratégica?
Alexandre Bastos 15/12/2014 15:19
[caption id="attachment_29746" align="aligncenter" width="432"] No UFC 173, o brasileiro Renan Barão apostou na trocação e perdeu para T.J. Dillashaw, que se movimentou muito e ficou com o cinturão[/caption]

Conforme o blog "Na Curva do Rio" lembrou recentemente (aqui), o discurso de que a "oposição não faz cosquinha" já não pode ser muito aplicado nos dias de hoje. Mesmo em menor número, a oposição incomoda e deve fazer o líder rosáceo pensar: "É hora de trocar 'socos' ou evitar uma exposição perigosa?". Quem acompanha as lutas de MMA sabe que os donos do cinturão costumam evitar a trocação em confrontos decisivos. Isso ocorre porque os adversários entram como franco atiradores e um golpe certeiro pode "desligar" o campeão. Por isso, mesmo sendo bom na troca de socos, as vezes é mais inteligente controlar a distância lutar de forma estratégica, sem correr grandes riscos.

Levando o papo para a política, funciona de uma forma bem parecida: quem tem o poder normalmente evita o confronto direto com os adversários. Porém, quando o líder adora uma boa 'briga', como é o caso de Campos, o grupo acaba sendo forçado trocar "socos". Mas será que nessa altura do campeonato seria o mais inteligente? Sem grandes "trocadores" no grupo, o próprio líder terá que chamar a briga para ele. Mas até que ponto esse tipo de combate pode aumentar o desgaste (rejeição) e deixar cicatrizes profundas?

Por isso, já há quem cogite colocar em ação alguns "lutadores" que vão evitar riscos na disputa marcada para outubro de 2016, quando o poderoso "cinturão" de Campos vai estar em jogo.

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