Magal cita Kellinho e dispara: "esse grupo tá cheio de covardes, fofoqueiros e traidores"
Alexandre Bastos 09/12/2014 13:54

Após o debate envolvendo a "venda dos royalties", a sessão de hoje (09) da Câmara de Campos voltou a pegar fogo por conta de um discurso do vereador Nildo Cardoso (PMDB). Na tribuna, Nildo citou uma denúncia encaminhada pelo vereador Kellinho, presidente do PR em Campos, à Polícia Federal (PF). "A denúncia encaminhada pelo vereador Kellinho cita 107 pessoas que estariam comprando votos em Campos. A ideia era me atingir, mas a lista conta com pessoas ligadas aos vereadores Jorge Magal, Albertinho, Gil Vianna, Clarissa e Bruno Dauaire", disse Nildo.

Visivelmente irritado, o vereador Jorge Magal (PR) disparou: "Essa atitude do Kellinho, que é presidente do meu partido, foi covarde. A verdade é que esse grupo está cheio de covardes, fofoqueiros e traidores. Se o Kellinho não colocar essas pessoas na cadeia, são as pessoas que vão colocá-lo. Ele não pode colocar o nome das pessoas assim. Vou com ele até a Polícia Federal e levo as pessoas junto comigo. Fiz uma campanha sem dinheiro, com toda a máquina contra e agora ainda tenho que saber de algo deste tipo", afirmou Magal. O vereador ainda disse que "por conta de fofoqueiros" Garotinho não quer saber de falar com ele. "Não vou atrás para conversar, mas na hora certa posso falar tudo", afirmou.

Ao se defender Kellinho disse que as denúncias surgiram em uma reunião com o deputado federal Anthony Garotinho (PR). "São denúncias que podem ser comprovadas, ou não. Mas não poderia deixar de encaminhar", afirmou Kellinho.

Os vereadores Albertinho (Pros) e José Carlos (PSDC) também dispararam forte na direção de Kellinho. "Essa atitude do vereador Kellinho não me surpreendeu. Para quem não se lembra, na legislatura passada o vereador Kellinho preparou um documento para relatar uma conversa interna envolvendo o então presidente da Câmara, Nelson Nahim. E isso ajudou a desgastar a relação de Nahim com o deputado Garotinho", lembrou Albertinho. Já o vereador José Carlos (PSDC) lembrou que já foi cabo eleitoral de Kellinho, mas que "nos últimos anos as atitudes dele estão sendo mostradas". "O povo percebe. Tanto, que ele teve 5.400 votos em uma eleição e caiu para 3.100 votos em 2012", frisou.

Mauro tenta acalmar os ânimos - Vendo que o debate estava ficando cada vez mais quente, o vereador Mauro Silva solicitou que o presidente da Casa encerrasse as discussões. "Vamos evitar este linchamento público do nosso companheiro. O debate pode continuar em outra instância. Não entro no mérito se está certo ou errado, mas sabemos que o vereador Kellinho é uma pessoa boa, crente a Deus", disse Mauro.

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